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Desporto

Súmula da jornada de 24/25 Maio

26 Maio, 2014 - 09:43

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Confira a conclusão da época desportiva 2013/2014.

Não lhe vou dizer que terminamos em beleza, simplesmente porque Domingo esperaremos divulgar mais duas conquistas: a de Campeões do Minho pela equipa do Cerveira, na partida em que terá como opositor Santa Eulália, de Fafe, no Estádio Dr. José de Matos, em Viana do Castelo, bem como a de campeão nacional da III divisão de hóquei em patins, em caso de vitória do Valença H C face ao Benfica B. Tão-somente por isso, que, de resto, o último fim-de-semana de Maio foi deveras extraordinário.
Primeiro que tudo, o Cerveira conquistou mais um troféu, concretamente a Supertaça de Viana do Castelo, embora no recurso à lotaria das grandes penalidades onde um Luís, o guarda-redes, foi gigante na baliza e parou os dois primeiros tiros dos cornelianos que, além de tranquilizadores, deram enorme incremento à vitória final. Um empate no tempo regulamentar, com um golo para cada lado, obrigaram o campeão, Cerveira, e o vencedor da Taça, Correlhã, a recorrer à lotaria para lançar mão dum troféu que ainda não saiu do Vale do Minho, sendo a equipa da vila das artes a primeira a conquistá-lo por duas vezes, deixando entre as suas vitórias que Desportivo de Monção e Valenciano também tivessem propriedade dum troféu cada qual.
Mas foi também um fim-de-semana emotivo e muito interessante porque houve despedida de todas as competições distritais, com a entrega dos respectivos títulos de campeões, a nível de futebol. E dentre estes, destaque a mais dois títulos por parte do Cerveira; o de Juvenis, que lhe permite disputar o nacional na próxima época e o de Infantis, numa das séries, bem como a de Benjamins do Moreira, em repetição de idêntico feito na época anterior e no mesmo escalão.
Despediu-se o distrital e cessou também o nacional de seniores, salvo excepção para os play offs quer de promoção, quer de manutenção. E a derradeira jornada veio confirmar a lanterna vermelha do Valenciano pois a igualdade a um em Nine foi insuficiente para alternar com o adversário o último posto da tabela, confirmando-se a despromoção dos dois campeões distritais da época passada, que assim consumiram o bilhete de ida e volta.
Nesta fase, in extremis, o Fafe acabou por terminar na dianteira garças ao triunfo em Vila Verde, por dois a um, que relegou esta equipa para segundo lugar, a qual, por sua vez, impôs descida do Vianense até ao “bronze”. Pedras Salgadas e Mirandela ficaram pelo nulo neste derradeiro dérbi transmontano, que servia apenas para os anfitriões efectuarem treino com vista à disputa da eliminatória de permanência a disputar com o barreirense.
Já na série de subidas, o Guimarães, após triunfo gordo sobre a lanterna Limianos, ultrapassou sobre a linha da meta o vizinho Vizela, que não conseguiu senão um ponto em Bragança e ficou, por isso, arredado da tentativa de subida ao futebol profissional. Cabe agora aos vitorianos eliminar o Benfica de Castelo Branco para voltar ao futebol profissional. Boavista e Freamunde, ambos já com os destinos traçados à entrada para a ronda derradeira e ambos na qualidade de anfitriões, despediram-se com o mesmo resultado de três a zero perante, Cesarense e São João de Ver, respectivamente.
E, obviamente, numa conquista da Champions por parte do Real Madrid, num duelo que prendeu as atenções até ao minuto derradeiro do tempo regulamentar, já que um a escasso minuto esteve o Atlético de arrebatar o primeiro título mais alto a nível europeu e foi precisamente esse minuto que serviu a Ronaldo e C. ª para uma festa que esteve na iminência de não acontecer para as suas bandas.
Resta agora fechar algumas modalidades, ainda com motivos de muito interesse e entregarmos, na tarde do próximo Domingo, a Taça dos campeões do Minho. Fá-lo-emos, porém, apenas radiofonicamente, sem recurso a texto.
E pronto então da nossa parte. Após trinta e sete semanas de dose dupla – antevisão e súmula – e cento e quarenta e oito páginas A4 rascunhadas e dadas à estampa, certamente nem sempre de agrado geral ou de aceitação por todos, fazemos conclusão deste modo de diálogo e informação. Foram muitas horas despendidas, nem sempre com a melhor das condições, mas com total vontade e na melhor das intenções. Desculpará o ouvinte ou o leitor alguns momentos ou tiradas menos interessantes ou algum arrazoado menos diligente, mas poderá ficar com certeza que esta trabalheira foi levada a cabo apenas com o pensamento nestes dois entes.
Gratidão aos clubes: atletas, dirigentes e equipas técnicas pela aceitação e pela teimosia e insistência da nossa parte, glória aos vencedores e honra aos vencidos. Compreensão às equipas de arbitragem por eventuais “picadas”, embora sempre impregnadas de admiração pela dificuldades que lhe reconhecemos.
E como Coordenador da componente desportiva aqui deixo a minha admiração e apreço a todos os que de forma abnegada percorreram quilómetros e suportaram intempéries e outros obstáculos: aos monçanenses Francisco, Marques, Filipe, MG (Mário Gonçalves), bem como ao Márcio; ao melgacense Maximiano e ao cerveirense Arcádio. Manifesto, de igual forma, a consideração e simpatia à Irene (até meados) e ao Francisco, pelo “massacre” na montagem de centenas de RM que deram vida no “Prolongamento” e nos “Tamanhos da Bola”. E testemunho, finalmente, o que significa em primeiro, a minha total cordialidade à Fátima, pela pachorra que sempre teve e pelo martírio que suportou em tantas tardes domingueiras.
Depois de mais de três centenas de horas de emissão, resta-me segredar-lhe que “foi com muito gosto que o fizemos por si”.

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