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Norte

Sindicato dos Médicos do Norte pede à ARS-N fundamentação das nomeações para centros de saúde

23 Agosto, 2012 - 08:16

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O Sindicato dos Médicos do Norte (SMN) anunciou ter requerido à Administração Regional de Saúde do Norte “a fundamentação de facto e de direito” que determinou as nomeações dos novos diretores nos centros de saúde da região.

O Sindicato dos Médicos do Norte (SMN) anunciou ter requerido à Administração Regional de Saúde do Norte “a fundamentação de facto e de direito” que determinou as nomeações dos novos diretores nos centros de saúde da região.

O sindicato, que no dia 10 de agosto acusou o ministro da Saúde, Paulo Macedo, de cometer “tráfico de influências” a propósito da nomeação dos novos diretores executivos de 12 agrupamentos de centros de saúde (ACES) do Norte, enviou na terça-feira o requerimento à ARS.

Para o SMN, “nunca” a “promiscuidade” e “apropriação dum serviço público pelo clientelismo partidário” foi tão longe.

Na ocasião, o sindicato referia-se às três primeiras nomeações de novos diretores dos ACES do Norte, publicadas em Diário da República no dia oito.

“O despudor, a irresponsabilidade e os inequívocos sinais de tráfico de influências que agridem e minam o Estado de Direito bateram no fundo”, acrescentava o sindicato, acusando os dirigentes de estarem a transformar “os serviços públicos pelos quais são transitoriamente responsáveis em agências dos seus próprios interesses e do seu grupo de influência”.

“São indignos dos cargos que ocupam e da confiança que neles foi depositada para gerirem um património precioso que é de todos os cidadãos”, lamentou o SMN, classificando de “escandalosa” e “leviana” as propostas do presidente da ARS do Norte, que dizem vir “quase exclusivamente de estruturas partidárias, de gente estranha ao setor, sem experiência, currículo e perfil para o cargo”.

O presidente da ARS já havia dito à Lusa que respeitava a “opinião institucional do Sindicato dos Médicos do Norte”, mas que era certo que a “adequação da gestão dos ACES à prestação dos cuidados de Saúde” era garantida pelos “Conselhos Clínicos de cada um, presididos obrigatoriamente por um médico e com vogais representantes das demais categorias de profissionais de saúde”.

Sobre as críticas feitas ao facto de não serem médicos, a ARS recorda que de um total de “21 diretores dos Agrupamentos dos Centros de Saúde da ARS Norte, há “seis” que não são médicos ou não estavam área da saúde.

A Ordem dos Médicos do Norte já tinha manifestado no dia 01 de agosto “preocupação” com as recentes nomeações dos diretores executivos dos agrupamentos de Centros de Saúde, alertando serem pessoas com “total ausência de experiência” na área.

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