Apesar de alguns avanços positivos no dossier, na sequência da última cimeira ibérica em que foram assumidas responsabilidades políticas e indicadores de disponibilidade financeira, o deputado do PS eleito pelo Alto Minho, Jorge Fão, acaba de questionar o secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações sobre os desenvolvimentos no processo da Modernização da Linha do Minho.
Uma das preocupações que diz ser partilhada por várias personalidades e entidades alto-minhotas, de acordo com o socialista, prende-se com o facto de não estar prevista uma paragem na cidade de Viana do Castelo.
Jorge Fão explica que esta decisão contraria aquilo que se considera “indispensável” para responder aos interesses da economia do Alto Minho.
Discordando “totalmente”, o deputado diz que, a confirmar-se, este serviço “não faz sentido nenhum”.
Salientando que os tempos recomendam “persistência” nestas matérias, Jorge Fão quer “certezas” se o projeto técnico se encontra totalmente concluído, quando se prevê que seja aberto o processo de concurso público referente a esta empreitada e se em 2014 irão efetivamente ter inicio obras na via-férrea.
No pedido de esclarecimentos, ainda refere se o novo serviço de ligação direta está planeado e operacionalizado para entrar em funcionamento no próximo mês de Julho.
Defendendo que a mobilidade de pessoas e mercadorias dentro do norte de Portugal e Galiza é fundamentalmente realizada utilizando o sistema rodoviário, Jorge Fão quer que este processo de modernização da Linha do Minho, entre Porto e Vigo, não se perca.
As últimas notícias apontam para o início de um serviço ferroviário de ligação direta entre Porto e Vigo, com bilhete único e que poderá permitir reduzir em cerca de uma hora o tempo de duração desta viagem.
A intervenção deverá envolver, até 2014, um investimento de 112 milhões de euros, fruto da reprogramação de fundos comunitários já aprovada por Bruxelas.
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