PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 8 e 9 de Dezembro

10 Dezembro, 2012 - 12:32

474

0

Ainda está longe de terminar este fim-de-semana em termos desportivos, pois falta o clássico desta noite, na parte que será jogada dentro das quatro linhas, pois fora delas já tem rendido celeuma quanta baste. Porém, já temos matéria mais que suficiente para “digerir”, através de algumas “ementas” bem raras.

Ainda está longe de terminar este fim-de-semana em termos desportivos, pois falta o clássico desta noite, na parte que será jogada dentro das quatro linhas, pois fora delas já tem rendido celeuma quanta baste. Porém, já temos matéria mais que suficiente para “digerir”, através de algumas “ementas” bem raras.

No que concerne ao futebol em que intervêm os “nossos” representantes e no nacional, começamos pelo Melgacense que acabou por conquistar um resultado satisfatório no cômputo das aspirações a que se propõe. Um empate em Ronfe, perante um dos principais rivais na luta, garantiu-lhe a continuidade no terceiro posto na tabela, embora para ela tenha contribuído a anedótica prestação da (des)equipa de arbitragem, sobretudo da que dirigiu a segunda parte.
Os monçanenses continuaram a senda das derrotas, concluindo a novena e, por isso, é chegada a altura de mudar o “rosário”! A de ontem, em Ponte da Barca voltou a ter contornos de clara injustiça, mormente se atendermos à prestação da segunda parte em que o golo apontado se tornou insuficiente para suprir os dois dos barquenses nos primeiros quarenta e cinco minutos.
O Vianense, triunfando nas Taipas por um a zero, recuperou os três pontos perdidos na ronda anterior e voltou a colocar-se na rampa de lançamento para os lugares de ascensão, mas se algo lhe não virou as costas foi a sorte de ter marcado na recta final da partida em sequência a uma grande penalidade defendida pelo seu guardião. Há tardes boas para compensar aquelas em que não se deveria ter começado os jogos!
De resto, na jornada, o líder Bragança provocou um rombo com quatro tiros nas muralhas de Lanhoso, onde a Maria da Fonte vive dias tempestuosos, vendo-se, de novo em apuros para conseguir formar equipa, já que à debandada geral se seguiu ontem uma onda de vermelhos, em contraste com a outra Maria (a Santa) que levou três pontos das Marinhas, confirmando-se na metade superior da classificação.
No que respeita a vitórias caseiras apenas se registaram duas, precisamente perante a dupla do fundo da tabela: a já mencionada do Ponte da Barca e também a do Merelinense, por margem folgada, perante o Esposende, confirmando a equipa da beira-mar na cauda da tabela, em parceria com o Desportivo de Monção, os dois conjuntos que dificilmente saltarão dessas posições, atento já o fosso criado.

E mergulhemos agora pela Honra vianense, onde se confirmaram praticamente todas as previsões, com um único empate e seis vitórias caseiras. O líder Courense, em folga na jornada, manteve o posto, diminuindo para três pontos a vantagem sobre o par perseguidor, já que quer o Valenciano, quer o Neves triunfaram em seus domicílios, embora o Campos tenha causado maiores dificuldades aos comandados de Fernando Rego que apenas conseguiram marcar um golo já no quarto de hora final do encontro, continuando, por isso, os do 1º de Janeiro a realizar uma boa prestação na prova.
O Valenciano não sentiu tantas dificuldades perante o Távora, a quem venceu por três a zero, embora os locais, sem necessidade de tamanha ajuda, tivessem contado com um auxílio inestimável do homem do apito, “bafejando-os” com uma grande penalidade apenas congeminada na sua mente, que serviu para corolário da vitória e simultaneamente para gargalhada geral na bancada, quiçá com excepção do Presidente do Conselho de Arbitragem que deve ter corado perante tamanha aberração dum eleito e preferencialmente predestinado a altos voos, já que apesar de novato tem dirigido as partidas de cariz decisório e de elevado grau de importância.
Fácil tornou-se também a tarefa do Cerveira que tentou e talvez tenha conseguido bater o seu próprio recorde de conseguir o golo mais rápido, voltando a marcar na primeira jogada do encontro e partindo para uma vitória folgada sobre o Bertiandos em quatro golos sem resposta, colocando os da vila das artes já no quarto posto.
No resto da jornada, frisamos os oito golos em Piães, com meia dúzia para os donos da casa, mas nem todos foram obtidos através de grandes penalidades, pois João Carlos Costa apenas assinalou cinco e uma nem foi concretizada! Será recorde num jogo de campeonato!? Pelo menos J C Costa merece uma proposta ao Guiness Book!
Resta-nos falar dos três dérbis, ficando-se o encontro entre Castelense/Vila Fria pelo nulo e consequente manutenção de ambos pelo meio da tabela nos lugares consecutivos, mas com vitórias caseiras nos outros dois. Desde logo, do Lanheses sobre o Vila Franca, com vitória tangencial, obrigando a equipa da terra das rosas a ostentar agora o título de lanterna vermelha sem companhia; curiosamente, porque situados em pontos mais extremos, a Correlhã marcou três aos vizinhos de Moreira do Lima, última equipa a deixar a invencibilidade, mas que parece não ter desgostado.
Enfim, uma jornada que trouxe mexidas na tabela, desfez alguns pares, mormente na metade inferior e dá indícios de que a “selecção” vai ganhando contornos.

Numa rápida síntese pela I divisão, o líder Darquense manteve a sua onda vitoriosa e averbou a nona vitória noutros tantos encontros, desta feita à custa do Castanheira que começa a desviar-se dos lugares de pódio. Mérito também para o espectacular Lanhelas que não desarma e continua a manter a vice-liderança isolada, graças a uma vitória prodigiosa na Arcela perante o Fachense, bem como aceno ao Perre, também numa espectacular recuperação a início menos frutuoso e que com a vitória em Messegães, perante o Raianos, se colocou no lugar do “bronze” e mostra ser uma equipa a ter devidamente em atenção. Em contraste com o Raianos, que até poderia ter chegado à vantagem, mas não aproveitando as oportunidades acabou derrotado por dois a um, esteve o Moreira que averbou triunfo pelos mesmos números, perante o Arcozelo, a quem deu um golo de avanço na entrada em jogo, recuperando e remontando numa segunda parte de bastante brilho, com a “graxa” a sair do artilheiro- mor Congo e do júnior Tiaguinho que entrou para o golo da vitória.
O Arcos “vingou” a eliminação da taça e derrotou o Chafé, num regresso às vitórias que os conduziu ao quinto posto e impediu os vianenses de saírem do fosso, onde mantém a companhia do Gandra que esteve de folga; do trio do fundo fugiram as águias (do Souto) que triunfaram perante o Caminha, numa das semi surpresas da ronda, que contou ainda com um empate a um golo entre Ancorense e Vitorino das Donas, mantendo estes dois conjuntos em lugares do meio da tabela classificativa.

No Inatel, já se nota, à terceira ronda, um par em destaque pela obtenção de vitórias nos três jogos disputados: desde logo, o campeão em título, Longos Vales, que ontem conquistou mais três pontos na deslocação a Cepões, sobretudo pelo desnível da segunda parte, num campo onde quebrou uma tradição de resultados menos positivos, a que se aliou também no passado uma relação pouco fraternal, e o Adecas, que, de modo idêntico ao que haviam feito os sanjoaninos, foi ao Deucriste vencer por um a zero, criando, desde agora, expectativas acrescidas para o confronto entre ambos, embora estejamos a um mês de tal embate.
No dérbi limianos, tudo ficou em branco nas Cegonhas, entre Anais e Cabaços, sendo que o Calheiros conseguiu o primeiro triunfo, em sua casa, frente ao Gárcea, o conjunto que a par do Deucriste ainda não averbou qualquer ponto, tanto que continuam ambos com o jogo entre si por disputar.

Este também não foi um fim-de-semana de feição ao Limianos, que sofreu a segunda derrota da prova na deslocação a Vizela, mas não deixou de ter ingredientes suficientes para manter as línguas e as penas em actividade pela semana fora, isto sem contar ainda com a febre de logo à noite, virada ali para bandas de Alvalade, onde Sporting e Benfica terão noventa e poucos minutos de medição de forças, em campo, num jogo que há-de, de certeza absoluta, ter longo prolongamento fora das quatro linhas. E viva o futebol, ao menos para nos descomprimir deste frio que por aí vem e fazer esquecer uma tremenda crise que há muito por aí anda e, teimosamente, não nos quer largar.

Últimas