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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 5 e 6 de Maio.

7 Maio, 2012 - 10:23

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Que grande fim-de-semana em matéria desportiva aquele que acabamos de sair! Então na Divisão de Honra tivemos três líderes que se foram alternando em função dos resultados.

Que grande fim-de-semana em matéria desportiva aquele que acabamos de sair! Então na Divisão de Honra tivemos três líderes que se foram alternando em função dos resultados. E tal como antevíramos, ficaram mais incertezas que decisões, desde logo porque não era possível haver campeão na Honra, como não houve e se mantém a expectativa para a ronda final; depois, porque na I Divisão ainda não foi preenchida qualquer vaga de acesso ao escalão superior. E por isso, Domingo haverá mais.

Na principal divisão associativa, Ponte da Barca, Neves e Courense eram os clubes que poderiam chegar ao título; mantêm esse estatuto, mas agora em circunstâncias diferentes.
Ontem houve alternância no comando ao longo das duas horas que durou a jornada. Ao intervalo, a liderança era do Courense, que ganhava em Moreira do Lima e beneficiava do nulo do Neves e da desvantagem do Ponte Barca. Na segunda parte, quase tudo mudou, conforme veremos.
Começando pelo Manuel Lima, o Neves foi o grande prejudicado da ronda pois foi o único do trio a sair derrotado. Desperdiçando uma grande penalidade nos minutos iniciais, mas chegando à vantagem no decurso da segunda parte, o Neves viu o Desportivo dar a volta à contenda e retirar os três pontos à equipa vianense, demonstrando que só não consegue chegar ao título por culpa própria.
O Courense teve um dos jogos mais emocionantes da prova, no reduzido campo S. Sebastião, onde esteve em vantagem por duas vezes e em ambas se deixou empatar, arrancando uma vitória difícil e trabalhada, já nos momentos derradeiros, que, no entanto, lhe mantém vivo o sonho de “continuar a meter nojo”, no dizer do seu trinador.
Já o Ponte da Barca teve duas partes nitidamente opostas. De derrotado ao intervalo, fruto duma grande penalidade apontada por Rui Fernandes, foi através doutra que iniciou a remontada até chegar à vitória folgada por cinco a um e colocar-se na melhor posição, após a última curva e já com a meta à vista, não estando dependente de quem que seja para a cortar em primeiro lugar.
Tirando os encontros da dianteira, o Valenciano regressou às vitórias e ao lugar na metade superior da tabela, mais consentâneo com o seu estatuto, tendo-o feito à custa do Darquense a quem a derrota causou mossa pela matemática da despromoção, acompanhando o Ancorense, cilindrado em casa pelo Vitorino de Piães. Esperemos que a saga da descida esteja resolvida, pois seria sinal que o Melgacense se manteria no nacional, mas em todo o caso e cumprindo o ditado que “mais vale prevenir que remediar”, o trio Piães, Vila Franca e Távora ainda não poderão dormir descansados, sendo a situação dos homens da terra das rosas mais perigosa até pela circunstância da deslocação a Coura onde mora a esperança dum campeão.
Em suma, tivemos e teremos campeonato até ao apito final . Se não se prolongar para além.

Na I Divisão distrital, a única certeza que se abateu sobre os “nossos” é a de que o Campos vai continuar neste escalão, tendo falhado ontem, em definitivo, qualquer hipótese de ascender. Uma réstia de esperança ainda pairou nos últimos minutos do encontro em Vila Fria, após o empate conseguido ao nonagésimo minuto, mas a compensação foi fatal para os homens do 1º de Janeiro, sofrendo um segundo golo que os arredou da subida.
Exceptuando esta certeza, as grandes decisões da subida ficaram adiadas para a última ronda, pois nem a vitória bastou ao Vila Fria para garantir lugar de subida, nem tão pouco o empate do Bertiandos em Arcozelo, já que a vitória folgada do Paçô perante o Gandra adiou as sentenças. Domingo lá teremos três “galos” – Vila Fria, Bertiandos e Paçô, em luta por dois poleiros!

No torneio, a conclusão da fase regular confirmou os prognósticos e ditou uma final entre Lanhelas, o melhor da série “Vale do Minho” e o Perre, primeiro da outra série, mais equilibrada no topo.
O Lanhelas, ao vencer no seu terreno, garantiu a qualificação e ditou uma derrota para término da equipa do Raianos no que concerne à época desportiva, ficando aquém dos objectivos traçados. Também o Moreira cessa com derrota caseira, acabando por confirmar uma época não muito proveitosa, pese esta última ter sido perante o Castanheira, que também se despede sem conseguir revalidar o troféu que conquistou há um ano. Resta-nos um aceno de simpatia a estas três colectividades e gratidão pela deferência com que nos atenderam.

E finalizamos pelo nacional. Despromovido, o Cerveira bateu-se pela dignidade da competição e tudo fez para conseguir pontuar frente ao novo líder da série, o Marinhas, que apesar de ter marcado primeiro passou por apuros e chegou a consentir o empate, voltando a dar a volta e triunfar, complicando a situação na tabela e causando mais problemas ao Melgacense. Este deitou a perder na segunda parte o avanço de dois golos que conseguiu na primeira metade, consentindo um empate, passando do óptimo para o razoável e prejuízo mínimo, como foi a manutenção em lugar superior à linha de salvação.
Não complicando de todo, este empate do Melgacense dificultou-lhe a vida na entrada para as três jornadas finais e embora continuando a depender apenas de si próprio tem aí a “prova de fogo”, em Amares, para ver se não sairá chamuscado.
Nesta prova, o Vianense, com nova derrota caseira, deu passo monstruoso atrás, praticamente despedindo-se da subida, preparando-se para terminar um campeonato fazendo jus ao técnico -“Pequeno”, isto num fim-de-semana em que o rival Limianos lhe conquistou a Taça em Juniores.

Em suma, foi um fim-de-semana de emoções e incertezas e assim haverá de continuar o próximo, agora no encurtar do trajecto para o final. Domingo, além do mais, tem a palavra final o Desportivo de Monção.

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