Ponto final nas competições que fazem parte do nosso espectro de zona raiana e do Vale do Minho.
E foi no “Vale” que fizemos o término, pois Melgaço acolheu as festas do futsal e do futebol, com a disputa das Supertaças, que trouxeram mais dois troféus para os “nossos” conjuntos.
O Desportivo de Monção acabou a época em beleza: à “histórica” Taça Associação, que havia vencido há uma semana pela primeira vez no seu longo historial, juntou a Supertaça, que voltou a conquistar perante o mesmo adversário, o campeão Ponte da Barca.
Costuma dizer-se que “não há dois jogos iguais” e este da Supertaça veio confirmar essa teoria. Diferente, absolutamente diferente do anterior e contrariamente ao sucedido há oito dias, ontem, o Desportivo foi o primeiro a marcar, à passagem do mítico minuto treze e acabou por consentir o empate uma boa dúzia de minutos depois. Todavia, aquele quarto de hora final do primeiro tempo foi avassalador e os monçanenses, com o bis de Bina e o primeiro do par que marcaria o Duque, começaram a sentenciar uma partida que os levaria a novo triunfo.
Chegaram os comandados de Manolo ao avanço de três golos, com a grande penalidade convertida na segunda parte e seguravam a Supertaça com as duas mãos, embora Zeca Tó não se quisesse dar por vencido e tudo tivesse tentado para inverter o rumo dos acontecimentos. Era tarde de mais e o golo que obteve já no declinar do encontro talvez tivesse sido já fruto de alguma descompressão nas hostes monçanenses, pois o segundo troféu da temporada estava na sua posse.
Reiteram-se os parabéns ao Desportivo, que “devolveu” a derrota ao adversário, pela mesma medida de troca, acabando por conseguir uma época notória a todos os níveis. Com um ligeiro senão de esta “dobradinha” poder significar que o campeonato também seria possível… Mas não se pode querer tudo. E um título na próxima época, pelas mudanças radicais que se vislumbram nas competições nacionais, será bem melhor que o da presente, com larguíssimas hipótese de “bilhete de ida e volta”. Parece-nos mesmo que a opção pelas Taças terá sido a melhor opção. Que se siga, então, o campeonato.
E se para nós houve festa de futebol pela vitória do Desportivo, houve-a de igual modo no futsal pela também “dobradinha” do Castanheira. As meninas do alto de Coura, que haviam conquistado a Taça, anteontem voltaram ao triunfo frente ao campeão, Escola de Monserrate, num encontro difícil, com marcador sempre incerto, de empate em empate, até à segunda série de grandes penalidades, em que o “poste”, primeiro, e Sofia, a seguir, provocaram enorme explosão de alegria entre as courenses, que até o hino entoaram, em beleza.
Parabéns também para elas e direcção, mormente ao Presidente Albano Sousa, um colaborador excepcional, que bem merece mais este triunfo.
Foi, por isso, em festa também que a “Vale do Minho”, em sintomia com os “seus” clubes, se despediu, em termos de directos, da temporada de 2011/12, em que apostou na continuidade do trabalho que vinha desenvolvendo, inovando-o e ampliando-o para melhor divulgação da actividade dos clubes.
Estamos cientes que foi também uma aposta ganha, graças à colaboração das colectividades, de todas elas, genericamente. Um ou outro pequeno pormenor, eventualmente menos aprimorado, de parte a parte, admitamos, não pode diminuir nem molestar a avaliação positiva elevada. E talvez em próxima época consigamos todos um pouco melhor ainda.
Gostámos do trabalho, em geral, pese nos ter custado anunciar a despromoção do Cerveira. No restante, embora tivéssemos gosto em anunciar mais promoções, pelo menos evitamos o negativo das descidas. Ao invés, a satisfação nas grandes conquistas de títulos. Recorda-se: Desportivo de Monção, em futebol seniores, pela Taça e Supertaça; Castanheira, em futsal, seniores femininos, por igual feito; Longos Vales, pelo título no Inatel.
Um abraço de gratidão a todos.
Bem hajam.
Comentários: 0
0
0