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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 12 e 13 de Maio.

14 Maio, 2012 - 10:40

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Caiu o pano sobre as duas divisões associativas de Viana do Castelo. Estão dissipadas todas as dúvidas, expectativas e incertezas. Desde logo a confirmação do Ponte da Barca como campeão da Divisão de Honra.

Caiu o pano sobre as duas divisões associativas de Viana do Castelo. Estão dissipadas todas as dúvidas, expectativas e incertezas. Desde logo a confirmação do Ponte da Barca como campeão da Divisão de Honra.

A esperança em Coura ainda durou pelo decurso da segunda parte. Ao intervalo, o Ponte da Barca era campeão, mas aos primeiros pontapés da segunda parte animaram as bancadas do campo do Courense. Talvez em momento algum, por banda dos courenses, tenha sido mais desejado um golo do Desportivo de Monção do que pelas seis a tarde de ontem. O desejo cumpriu-se e o Monção acabava de empatar na Barca. Estava ao rubro a luta pelo ceptro. Uma euforia que durou um quarto-de-hora. Nos últimos quinze minutos dos encontros, sem apelo nem agravo, os barquenses sentenciavam o campeonato, com três golos de raiva, de forma a acabar com as dúvidas. Estava consumada a vitória expressiva por quatro golos contra apenas um e o título jamais fugiria. Parabéns, Ponte da Barca.

“Fogo de campeão”, a chama que passou ontem pelo Municipal barquense. O Desportivo que até vinha efectuando uma excelente ponta final não teve argumentos para impedir os festejos ao seu adversário. Disso teve pena o Courense, o clube que mais tempo aguentou a liderança e que nesta derradeira jornada ainda por lá passou duas vezes, mas não conseguiu ocupar esse lugar no final. Ontem, os comandados de Quim Zé tinham, minimamente, a obrigatoriedade de vencer e conseguiram o triunfo, se bem que suado, pela diferença mínima depois de terem passado pelo calafrio do empate. No final, uma vitória de sabor amargo, valendo-lhe a “prata” no pódio final.
Mal, terminou o Valenciano, despedindo-se do seu estádio com novo desaire, perante a equipa do Castelense, derrota que lhe valeu alternar a tabela com o adversário de ontem, terminando num modestíssimo oitavo lugar, muito pouco consentâneo com o seu estatuto.
Com as despromoções já consumadas, a jornada derradeira ainda tinha na luta pela fuga ao antepenúltimo lugar uma motivação, acabando por ficar na posse do Vila Franca, derrotado em Coura. Porém, a boa notícia vinda de Amares deve ter atenuado o ambiente pesado da terra das rosas.
Pronto. Barca, campeão, Courense, vice (de consolação), Neves, “bronze”, Desportivo em quarto e Valenciano em oitavo, com descidas de Ancorense e Darquense, chegou ao fim uma das provas mais disputadas de sempre. Viva já a próxima, com um campeão, que não irá subir!

Na primeira divisão, fase final, ainda chegou a haver algum entusiasmo, com os nulos a manterem-se com avanço das horas, mas a ponta final dos jogos levou à subida dos que melhor posicionados estavam. Assim, com as suas vitórias, Vila Fria e Bertiandos visaram passaporte para a Honra, deixando a concorrência a distância considerável. Só que nenhum deles foi campeão, pelos regulamentos associativos. Será que haverá encontro para tal decisão?
O Campos despediu-se em beleza, com vitória gorda, consoladora, e permitiu-lhe o último lugar do pódio, esperando uma repetição de há anos, esperando alguma desistência, para poder entrar no primeiro escalão.
Aproveitando a passagem pelo escalão, uma palavra ao Lanhelas e Perre que disputaram emotiva final do torneio, só decidida pelas grandes penalidades. Dois golos de vantagem teve o Perre logo á entrada do encontro, mas os lanhelenses lutaram até à entrada nos minutos finais, altura em que forçaram a lotaria. Parabéns aos que subiram ou ganharam, honra aos vencidos e esperamos que na próxima época não exista este aborto!

Até agora falámos mais de glória de outros que dos “nossos”. Mas também tivemos boas notícias. Desde logo uma importante vitória do Melgacense naquele que era o jogo “chave” da prova. O triunfo dos homens da terra de Inês Negra em Amares foi a nota mais saliente e proveitosa da jornada. Não foi fácil, como era esperado. Marcou primeiro, mas consentiu o empate. Voltou a marcar e segurou os três pontos de diamante que poderão ditar a sua continuidade em prova. Sábado, em casa, tem oportunidade para festejar. Esperamos participar na festa. Bravo, Melgacense.
Bem também esteve o Cerveira que apesar do futuro próximo já decidido, bateu-se bem perante o Esposende e conseguiu mais um ponto, dignificando a verdade desportiva.
Ao contrário, o Vianense claudicou, definitivamente, a hipótese de subida consentindo um empate caseiro (aliás ele é que conseguiu empatar, nos instante finais). Zé Pequeno pôs o clube em consonância com o seu nome.

E muito bem também o Longos Vales naquele que foi o primeiro jogo de cariz nacional, levando de vencida o Penajóia, de Viseu, e marcando lugar nos oitavos-de-final da competição, que volta a disputar em sua casa, desta feita frente a Leões, certamente difíceis de “domar”, até porque são “do Monte”. E de Aveiro, onde o futebol distrital tem qualidade. Mas os sanjoaninos quererão aproveitar o ambiente em sua casa e marcar presença entre os dezasseis melhores do país. Domingo veremos.

E pronto por hoje e pelos campeonatos distritais. Mas Domingo não deixará de haver emoções. Além do nacional e da esperada permanência do Melgacense, haverá Taça, nas meias – finais, logo com o dérbi Vale do Minho (Desportivo/Valenciano) em oposição ao campeão, Barca, versus Neves.
Pois que viva a Taça.

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