As obras da futura residência autónoma da delegação da Cruz Vermelha Portuguesa de Melgaço, que deveriam estar concluídas até ao final deste ano, acabaram por sofrer alguns meses de atraso e só deverão estar terminadas em Maio.
A empreitada ficou suspensa porque, segundo o coordenador da instituição melgacense, não se sabe do “paradeiro do empreiteiro”, que terá abandonado a obra.
Seguem-se agora os procedimentos administrativos que levarão alguns meses de atraso, mas Gaspar Caldas confirma que tudo terá de estar pronto a 31 de Maio de 2013.
Segundo o responsável, agora terá de ser cancelado o contrato com esse empreiteiro e celebrado outro contrato, por ajuste directo, tendo a certeza de que os valores se irão manter.
Recorde-se que esta é uma obra financiada em 75 por cento pelo Programa de Desenvolvimento Rural e em 25 por cento pela Câmara Municipal de Melgaço.
No total, a futura residência autónoma de Melgaço está orçada em 162 mil euros, com financiamento garantido. A empreitada resulta de obras de adaptação da antiga escola primária da freguesia de São Gregório.
Ao todo, este projecto inédito no distrito vianense, visa albergar cinco pessoas portadoras de deficiência (mental e/ ou motora ligeira), com autonomia (capazes de executar as tarefas do dia-a-dia).
A futura residência será constituída por três quartos, uma cozinha, sala de estar e convívio, incluindo espaços de apoio e anexos.
Serão instalados, nesse espaço, equipamentos informáticos, de modo a promover o teletrabalho.
A obra, que deveria estar pronta no final deste ano, sofreu atrasos e só deverá estar concluída em Maio do próximo ano.
Em causa está o “abandono” da obra por parte do empreiteiro responsável, cujo paradeiro é desconhecido.
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