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Desporto

Rescaldo do fim-de-semana desportivo de 9 a 11 de Março

12 Março, 2012 - 10:25

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Quer a nível geral, como quem diz, pelos nacionais, quer ao nosso nível regional, as competições estão ao rubro e a acompanhar o ritmo da temperatura quente que se fez sentir no fim-de-semana.

Quer a nível geral, como quem diz, pelos nacionais, quer ao nosso nível regional, as competições estão ao rubro e a acompanhar o ritmo da temperatura quente que se fez sentir no fim-de-semana.
A surpresa nalguns resultados, por afastamento da lógica, e a incerteza constante no adiar dos hipotéticos campeões, que ninguém quererá arriscar, constituíram uma tónica e um expoente elevado em mais uma jornada.

Em demonstração do supra citado, a jornada do maior campeonato colocou o trio de candidatos ao título espaçados por um único ponto, com os dragões a desperdiçarem, à primeira curva, o avanço precioso conquistado na Luz. A Académica voltou a incendiar o campeonato e a surpresa no Dragão acabou por trazer, no entender de muitos, “verdade” às queixas e à vantagem falseada adquirida no clássico.
Seja como for, as vitórias difíceis e pela mesma margem dos encarnados de Lisboa, na Mata Real, e dos vermelhos de Braga, perante a lanterna vermelha, Leiria, vieram animar – e de que maneira – as derradeiras oito rondas da prova, onde todos estarão praticamente em pé de igualdade, pese as águias não dependerem exclusivamente de si próprias. E para a confusão ser maior ainda, pena é que os leões tenham surgido tarde demais com a pontaria tão afinada como ontem que derrubaram os conquistadores com a maior das facilidades e numa mão cheia de golos.

Pela “nossa” Honra, também acabámos de sair duma jornada que “prometia” mexidas e acabou por cumpri-las, significativamente.
O Courense manteve-se na “derrapagem” encetada há seis jornadas, sofreu nova derrota, e esta com juros elevados, pois foi à custa do agora principal candidato ao ceptro – o Neves que, pese o início negativo de prova, já está a depender apenas de si para atingir um topo, do qual dista apenas um ponto. Os courenses até nem começaram mal, pois chegaram primeiro ao golo, mas o adversário inverteu a situação, curiosamente num momento em que até estava em inferioridade numérica, com a saída do primeiro dos sete atletas que Luís Peixoto – o “cartazeiro-mor” – entendeu estarem a mais no jogo! Sete vermelhos, embora dois após apito final, nada constituem de anormal, tendo em conta o “tradicional autor”, um sujeito tremendamente habituado a levantá-los com uma facilidade idêntica à leveza dos mesmos, pois o esforço é mínimo. Ai se desse para suar!…
O Neves, vencedor em Coura, beneficiou ainda do meio tropeção do líder, Ponte da Barca, que esteve em vantagem longo período, mas a reacção do Valenciano acabou por lhe render um ponto e mantê-lo no sexto lugar que tinha à entrada da jornada.
Já os monçanenses do Desportivo obtiveram uma vitória, aliada a boa prestação técnica, no Municipal da Correlhã, dando claros sinais da travessia de bom período, a atestar pelos resultados e exibições. Fruto desses três pontos, o Desportivo consolidou o quarto lugar e tem em vista entrar no pódio, o que poderá acontecer mesmo na próxima ronda com a recepção ao Courense.
Nos lugares de fundo, tal como prevíramos, o Ancorense deve ter “perdido o pé” e passou de aflito a “condenado”, mantendo-se a luta titânica entre outros candidatos, também a criar ansiedade para as seis etapas finais.

Baixando à I Divisão, na fase final, o Campos não só manteve o estatuto de invicto, após nova vitória em seu “domicílio” perante o “conhecido” Vila Fria, como se conserva em lugar de promoção, relegando o seu adversário para uma posição a denotar já dificuldades, quiçá pela inesperada prestação do Bertiandos que, com mais uma vitória em números largos, embora à tangente, conserva o estatuto de líder. Para a posição dos homens do 1º de Janeiro contribuiu ainda o empate entre Gandra e Paçô.

O torneio continua a correr de feição ao Moreira, que ontem teve os holofotes orientados para a Tomada na disputa do grande derbie monçanense. Sete golos, muito público e resultado instável até aos instantes finais, valorizaram a vitória dos “canarinhos”, que ascenderam à liderança, também pelo demérito do Castanheira, derrotado na Facha.

Na “despedida” desta primeira fase do Nacional, apesar de já estarem definidas as colocações dos “nossos”, Melgacense e Cerveira saíram com derrotas, mais prejudicial a dos homens da “vila das artes” por ter sido em confronto com “companheiro” de luta pela fuga à despromoção.
Mais que olhar aos vinte e dois jogos passados, há que atentar nos dez que por aí chegarão, sendo que do sexteto, metade cairão nos distritais. Melgacense, como primeiro com Esposende e Marinhas, e Cerveira, na condição de lanterna vermelha, partem distanciados por cinco pontos, diferença que os comandados de Aníbal Ferreira necessitam recuperar para evitar a queda. E se a nossa esperança e desejo é a manutenção de ambos, restarão então quatro para os três postos indesejáveis: o trio de Esposende, com esta equipa, Marinhas e Fão e ainda o Amares.
Como será?
Boa pergunta que só terá resposta lá para os fins de Maio!

E Domingo as grandes emoções continuarão. Aliás, já na Sexta, com os eternos rivais do Norte e da capital a entrarem em campo, antes de novo duelo entre eles, na Luz. Porém, para as nossas bandas, haverá pausa nas contas dos pontos! Bem merecemos também essa folga para recuperar emoções. Mas há Taça, e como se diz habitualmente “taça é taça”, e tudo poderá ser diferente. Dela falaremos lá para Sexta-feira.

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