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Desporto

Rescaldo do fim-de-semana desportivo de 31 de Março a 1 de Abril

2 Abril, 2012 - 11:09

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Tal como aconteceu nos campos do S C Valenciano, S C Courense e A D Campos, clubes que o malogrado Joel envergou as suas camisolas, mas em sentimento generalizado por outros campos, impõe-se-nos que o nosso rescaldo desportivo comece, hoje, também, por uma singela homenagem a esse jovem promissor que a morte devorante “roubou” na sua Primavera de vida.

Tal como aconteceu nos campos do S C Valenciano, S C Courense e A D Campos, clubes que o malogrado Joel envergou as suas camisolas, mas em sentimento generalizado por outros campos, impõe-se-nos que o nosso rescaldo desportivo comece, hoje, também, por uma singela homenagem a esse jovem promissor que a morte devorante “roubou” na sua Primavera de vida.
Em três linhas aqui recordámos não só o excelente Profissional de Enfermagem na Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Monção, com total empenho, dedicação e competência, como o Homem de valores e princípios, muito apreciado pelas suas raras e excelsas qualidades, mas também o Atleta de corpo e espírito, campeão de simpatia, de educação esmerada e lutador pela vida e contra a morte, único combate que não conseguiu vencer, sucumbindo no alto dos seus joviais 29 anos, na manhã desse dia 31 de Março. Bem mereces, Joel, a coroa de glória e o reconhecimento de todos nós, curvados perante a tua memória.

E os desportistas que quiseram seguir o seu exemplo não deixaram de se empenhar em mais uma ronda recheada de emoções, como era esperado.
Pelo Nacional, tivemos uma vitória e um empate com algum sabor mais amargo que doce, pelo menos por enquanto. O Melgacense, como se impunha, venceu na sua condição de anfitrião e conquistou os três pontos por números expressivos, facto que acrescenta sempre uma mais-valia à vitória, podendo ser decisivo em caso de igualdade pontual. Outro resultado, ontem, perante o Esposende, poderia significar um rude golpe nas aspirações da equipa de Paulinho, que com esta vitória volta a encher o “pulmão” de oxigénio para enfrentar as próximas tarefas com que se depara, mas tendo já a “bóia” importante de depender apenas de si próprio.
Por seu turno, o Cerveira necessitava também dos três pontos para recuperar o “prejuízo” da semana passada. Conseguiu apenas um, embora tivesse estado muito perto dos outros dois. Uma igualdade fora de casa sempre é melhor que nada, mas poderá vir a obter o mesmo efeito. Porém, a matemática diz-nos que ainda é tempo, por isso, vamos aproveitar.
Nesta série de manutenção/descidas, de forma algo surpreendente, o Fão averbou duas vitórias nos jogos disputados e coloca os outros em sentido, quando pouco o fazia prever. Atenção redobrada, pois, aos fangueiros que ocupam o topo ao lado de Melgacense e Esposende!
Na série de subidas, o Vianense voltou a sacar do seu epíteto de “rei dos empates” e lá conseguiu mais um, em terras de Santa Maria, o líder que desperdiçou grande penalidade para fugir à concorrência.

Na Honra, os dois mais sérios candidatos ao ceptro tiveram dificuldades, não de todo imprevistas, e “colaram-se”, mercê do ponto conquistado pelo Neves, mantendo o nulo de princípio ao fim, em terras de Valença do Minho, e beneficiando de novo desaire do líder Ponte da Barca, voltando a perder em Vitorino de Piães, tal como sucedera na Taça Ramiro Marques, embora ontem tivesse sofrido apenas um golo, que trouxe três pontos preciosíssimos para os vitorinos.
O Courense aproveitou da melhor forma a recepção à lanterna vermelha e despromovido Ancorense, regressando às vitórias – gordas – após jejum de sete jogos e encurtando a distância para três pontos relativamente ao par da frente, Ponte da Barca e Neves, que se defrontarão dentro de duas rondas. Já o Desportivo de Monção, apesar de continuar a manter a chama do topo, voltou a marcar passo ao não conseguir melhor que um empate a uma bola em Lanheses, naquela que, como antevíramos, era das deslocações mais difíceis. Os monçanenses estiveram em desvantagem, recuperaram e tiveram oportunidade incrível para averbar os três pontos, que, sem dúvida, trariam outra competitividade à prova. Não é que ela não a tenha, mas certamente elevaria o seu grau.

No escalão secundário, o Bertiandos continua a ser a equipa sensação desta fase final, mantendo a sua invencibilidade, após conseguir impor um empate a um golo no 1º de Janeiro, pese o Campos tudo ter feito para conseguir os três pontos, não contando talvez com a oposição do homem do apito que, apesar de ostentar insígnias de nacional deixou mais a desejar que tantos outros de escalão inferior que por ali já passaram.
Seja como for, os homens das Lagoas mantêm o avanço pontual significativo de cinco pontos, sem conhecerem a derrota e isso deverá constituir preocupações acrescidas para a concorrência, agora extensiva também a Vila Fria e mesmo Arcozelo, em proximidade com o Campos.
Já no Torneio, tivemos duas vitórias expectadas e normais do líder Castanheira, na casa da lanterna vermelha, Moledense, embora pela obtenção dum único golo, e do Raianos em casa, desatando o “nó” dos empates anteriores, e uma derrota do Moreira em terras de Lanhelas, acabando relegado para lugares mais baixos na tabela. Apesar da vantagem já significativa do Castanheira, excepção para o Moledense, qualquer outra equipa pode ainda atingir a final.

A fechar, registaram-se resultados totalmente opostos no Inatel, com Longos Vales a conseguir uma mão cheia de golos frente ao Adecas, que colocou a equipa a um só ponto da liderança, podendo obtê-la quando jogar o encontro a menos que Anais, por antítese ao Estrela de Monção que voltou a claudicar em casa, perante o Cepões, mantendo-se na cauda do pelotão, em vésperas do grande derbie, que, maliciosamente, um técnico adversário, com dores de cotovelo, já anteviu como “grande palhaçada”.

Resta marcar, positivamente e em contraste com a semana passada, em tempo de Semana Santa, alguma pacificação com o evitar dos “vermelhos” que proliferaram há oito dias.
E como em termos de rescaldo de competições só voltaremos após a Páscoa, será altura apropriada para lhe desejar que ela seja feliz.

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