Mais de um milhar de trabalhadores do Alto Minho tem subsídios e salários em atraso. A confirmação é dada pelo porta-voz da União de Sindicatos de Viana do Castelo, perspectivando uma “chaga” que ressurgiu, após um período mais “ameno”.
Sem adiantar nomes, Branco Viana denuncia que este cenário é transversal a empresas e Instituições Particulares de Solidariedade Social, tornando-se uma preocupação acrescida no distrito.
A estrutura sindical está já a acompanhar “algumas centenas” de processos, de forma a pressionar as empresas em falta.
Contudo, Branco Viana explica que há muitos trabalhadores que “sofrem em silêncio”, por estarem na expectativa de que a situação se resolva e pelo facto de recearem não conseguir outro trabalho, perante a elevada taxa de desemprego registada no país e no distrito.
No final de 2012, havia quase 23 mil trabalhadores com salários em atraso. Em 2011 eram pouco mais de sete mil.
Os sectores mais afectados são a construção civil, o comércio e o turismo.
Uma realidade “séria e preocupante” que também afeta o distrito de Viana do Castelo.
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