As recomendações sobre as Urgências e Serviços de Atendimento Permanente (SAP) no Alto Minho levadas a Assembleia da República, no passado mês de Abril, pelos partidos da oposição, foram publicadas nesta sexta-feira, em Diário da República.
A primeira resolução (47/ 2010) recomenda ao "Governo que proceda à suspensão imediata do encerramento dos SAP em Arcos de Valdevez, Melgaço, Paredes de Coura e Valença do Minho". O documento explica esta suspensão deverá surgir "até estarem assegurados a estas populações todos os requisitos, para a prestação de cuidados de saúde atempada e de qualidade".
O segundo diploma (48/2010) recomenda "ao Governo a suspensão do processo da requalificação das urgências", por três meses, para se "proceder a uma reavaliação global do programa". Reavaliação de deverá, ainda segundo o documento oficial, ser feito em "articulação directa com as autarquias visadas, no sentido de serem reconhecidas determinadas especificidades regionais, nomeadamente a acessibilidade das populações à prestação de cuidados de urgência alternativos".
Satisfeito com estas recomendações, está o presidente da Associação de Utentes de Valença. Carlos Natal quer agora que o Governo atenda às duas resoluções.
A Associação de Utentes está a preparar para a próxima quinta-feira (27) uma assembleia-geral para, como diz, "traçar o futuro" e decidir que "formas de luta" tomar.
A luta da Associação de Utentes de Valença começou no dia em que SAP de Valença encerrou. Os valencianos não se conformam com a decisão do Governo e exigem a reposição do serviço de urgências 24 horas por dia, na cidade.
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