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Alto Minho

PSD lamenta “recusa” do presidente da Atlânticoline em ir ao Parlamento

20 Março, 2012 - 15:23

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O deputado do PSD Eduardo Teixeira afirmou hoje que houve uma “recusa” do presidente da Atlânticoline, Carlos Reis, em ir ao Parlamento falar do caso da rejeição dos navios Atlântida e Anticiclone, decisão que lamentou.

O deputado do PSD Eduardo Teixeira afirmou hoje que houve uma “recusa” do presidente da Atlânticoline, Carlos Reis, em ir ao Parlamento falar do caso da rejeição dos navios Atlântida e Anticiclone, decisão que lamentou.

“Ainda hoje tivemos uma novidade que nos preocupou, que vem dos Açores, que foi a recusa do senhor presidente da Atlânticoline de vir ao Parlamento, à Comissão de Defesa Nacional”, afirmou Eduardo Teixeira aos jornalistas, no final de uma reunião entre deputados do PSD e a Comissão de Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.

Em causa está a rejeição pelo Governo Regional dos Açores, através da Atlânticoline, dos navios Atlântida e Anticiclone, encomendados aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo que, segundo Eduardo Teixeira, representou custos de “cerca de 71 milhões de euros” para a empresa pública de construção naval.

De acordo com este deputado do PSD, “grande parte do problema” de sustentabilidade financeira dos Estaleiros de Viana do Castelo “é criada, sem dúvida, pela não aceitação pelo Governo dos Açores do navio Atlântida e do Anticiclone”.

Eduardo Teixeira, que é também presidente da distrital do PSD de Viana do Castelo, disse lamentar “profundamente” que “o presidente de uma empresa que, sendo tutelada pelo Governo Açoriano, é tutelada pelo Estado”, a Atlânticoline, “não venha à casa da democracia, à Assembleia da República” falar deste caso.

“Lamentamos profundamente que não venha ao Parlamento discutir este assunto com os deputados. Muito estranhamos que o Governo Regional não esteja sensível. Não se pode fazer deste assunto uma guerrilha política. O PSD está empenhado em criar solução. Estamos todos envolvidos num projeto que dê futuro”, afirmou.

Antes, Eduardo Teixeira voltou a considerar que a privatização total dos Estaleiros de Viana do Castelo anunciada pelo Governo “permitirá assegurar o futuro da empresa”, que considerou ser “um desígnio nacional”, e dos atuais postos de trabalho.

Por sua vez, António Barbosa, da Comissão de Trabalhadores dos Estaleiros de Viana do Castelo, reiterou as reservas à privatização total desta empresa nacionalizada em 1975, acrescentando: “Mas vamos ver pormenores do processo. Vamos analisar com muita calma e com muita serenidade”.

Segundo António Barbosa, a Comissão de Trabalhadores dos Estaleiros de Viana tem recebido apoio de todos os grupos parlamentares, “de uns incondicional, de outros com informações farisaicas, que depois na prática não se concretizam”.

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