O PS Ponte da Barca lamenta que o Município esteja a entrar em situação de “bancarrota”.
Em nota enviada à imprensa, o líder da oposição refere que “devido a um conjunto demasiado grande de más decisões políticas, o Município de Ponte da Barca enfrenta uma situação de rutura financeira com graves dificuldades de tesouraria e incumprimento generalizado do pagamento pontual a fornecedores”.
Para Pedro Sousa Lobo, “é fundamental a implementação de práticas de gestão responsável para proteger o interesse público e garantir o funcionamento adequado dos serviços municipais”.
Na origem da revolta dos socialistas está o facto de a maioria PSD – que “nunca percebeu a importância de pagar a tempo e horas” – “vem, a apenas 4 meses do final do ano, pedir a aprovação de empréstimo bancário a curto prazo no valor de 600.000 euros”.
Para o líder do PS local, “este pedido de empréstimo confessa o desnorte de liderança e a gestão imprudente do Orçamento de 2023 e visa evitar uma bancarrota de Tesouraria até 31 de dezembro deste ano”.
“Na realidade é um resgate da Banca a Ponte da Barca a apenas quatro meses do final do ano!”, atira.
“Face às dificuldades que estão a passar inúmeras instituições do nosso concelho, injustamente prejudicadas, os Vereadores do Partido Socialista de Ponte da Barca aprovaram a contratação deste empréstimo de curto prazo, no valor de 600.000 euros, tendo por objetivo possibilitar o pagamento imediato pelo Município de Ponte da Barca de parte das obrigações vencidas e em dívida a comerciantes locais, empreiteiros, fornecedores, associações, IPSS e Juntas de Freguesia”, explica.
“No entanto, apelamos a que o Executivo do PSD corrija a sua atuação passando planear realisticamente o Orçamento Municipal e a administrar com maior rigor e responsabilidade os destinos de Ponte da Barca”, conclui Pedro Sousa Loubo.
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