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Monção

Proprietários afectados pelo Minho Park aguardam resposta a nova proposta avaliada por perito

17 Dezembro, 2010 - 15:12

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Continua por resolver a falta de entendimento entre a Câmara Municipal de Monção e os proprietários dos terrenos da freguesia de Lara, afectados pela construção do parque empresarial Minho Park.

Continua por resolver a falta de entendimento entre a Câmara Municipal de Monção e os proprietários dos terrenos da freguesia de Lara, afectados pela construção do parque empresarial Minho Park. Recorde-se que a proposta das entidades que gerem o Minho Park rondava os 10 euros por m2, situação que não é aceite pelos proprietários, que consideram o valor abaixo do real. Álvaro José Rodrigues, representante dos proprietários de Mourigo, refere que depois desta última proposta, resultante de uma reunião entre as partes, a associação já apresentou ao executivo uma nova proposta, na qual está reflectido o parecer de um perito que avaliou os terrenos no local. A nova proposta aponta para 29,5 por m2.
Álvaro José Rodrigues refere que para já estão a aguardar uma nova proposta por parte da tutela do Minho Park, mas sublinha que não vão ceder. O responsável admite a expropriação dos terrenos, na falta de entendimento, mas ainda assim acredita numa eventual negociação, caso o Minho park apresente uma proposta aproximada do valor atribuído pelo perito.
Recorde-se que o vice-presidente da Câmara Municipal de Monção já tinha dito que caso não haja entendimento quantos aos valores a pagar aos proprietários, a expropriação é uma possibilidade.
O Minho Park Monção tem como objectivo receber empresas inovadoras de base tecnológica, servindo como estrutura de acolhimento empresarial. Participado pela Associação Industrial do Minho e Câmara Municipal de Monção, aquele empreendimento empresarial compreende uma extensão próxima dos 90 hectares distribuída pelas freguesias de Pinheiros, Lara, Mazedo e Troporiz. Actualmente, negoceia-se a aquisição de terrenos e aguarda-se a assinatura do contrato de financiamento para o arranque da 1ª fase que abrangerá uma área de 58 hectares. Avaliada em 12 milhões de euros, tem uma comparticipação na ordem dos 80 por cento, ou seja, oito milhões de euros.

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