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Viana do Castelo

Projeto para afundar avião junto à costa de Viana pode avançar em 2013

28 Novembro, 2012 - 17:04

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O projeto para afundar um avião a duas milhas da costa de Viana do Castelo, criando um centro para turismo de mergulho, já recebeu pareceres ambientais positivos, podendo avançar em 2013, anunciaram hoje os promotores.

O projeto para afundar um avião a duas milhas da costa de Viana do Castelo, criando um centro para turismo de mergulho, já recebeu pareceres ambientais positivos, podendo avançar em 2013, anunciaram hoje os promotores.

“A ideia que temos, após estes pareceres, é avançar no próximo ano com a criação do recife artificial, através do afundamento de uma carcaça de um avião com 30 a 35 metros de comprimento”, explicou à agência Lusa José Peixoto, o empresário responsável pelo projeto.

A ideia está a ser desenvolvida pela empresa Costa Norte, com sede em Viana do Castelo, que se dedica ao turismo náutico, tendo já recebido oito “pareceres favoráveis” para a sua implementação.

Entre estes contam-se, segundo a empresa, os do Ministério do Ambiente, Direção Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Autoridade Marítima, entre outros.

“De seguida vamos avançar com o pedido de licenciamento, mas ainda aguardamos um esclarecimento oficial sobre a entidade à qual o devemos dirigir”, disse ainda o proprietário da Costa Norte.

O investimento global a concretizar em Viana do Castelo ascende a 1,5 milhões de euros e foi alvo de uma candidatura a fundos do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), prevendo, nomeadamente, a aquisição da carcaça de um avião comercial ou militar a submergir a 30 metros de profundidade, em frente à praia de Carreço.

“Queremos um projeto de relevo mundial para criar em Viana do Castelo uma nova centralidade no turismo de mergulho”, sublinhou o empresário, garantindo tratar-se de um investimento a concretizar até 2014.

“É para fazer a diferença internacionalmente, queremos criar um centro para ser visitado anualmente por milhares de turistas e entusiastas do mergulho”, admitiu ainda.

A empresa assume que a aquisição da carcaça do avião poderá ser feita no exterior, mas também solicitou o apoio da Força Aérea Portuguesa na eventual cedência de uma aeronave.

“Depois de submersa, a carcaça vai criar um ecossistema marinho totalmente novo que depois será acompanhado cientificamente, nomeadamente o desenvolvimento das novas espécies”, sublinhou José Peixoto.

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