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Vale do Minho

Programa de reabilitação urbana custa 9 ME mas ainda aguarda por fundos comunitários

7 Agosto, 2012 - 15:27

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A Câmara de Viana do Castelo desenvolveu um programa de reabilitação urbana prevendo 9 milhões de euros em obras em várias ruas e praças da cidade, projeto que está dependente da abertura de avisos de candidaturas.

A Câmara de Viana do Castelo desenvolveu um programa de reabilitação urbana prevendo 9 milhões de euros em obras em várias ruas e praças da cidade, projeto que está dependente da abertura de avisos de candidaturas.

“Temos tudo pronto desde junho de 2011, com candidaturas e plano estratégico. Só aguardamos que abram os avisos do programa de Regeneração Urbana, o que não acontece desde 2008. Entretanto, há um ano que todos os fundos comunitários estão congelados”, explicou o autarca José Maria Costa.

Em causa estão intervenções de requalificação de espaços públicos, de pavimentação e passeios, mas também ao nível de infraestruturas de água, saneamento e telecomunicações, as quais “assentam na matriz do centro histórico” da cidade de Viana do Castelo.

“Todos os projetos estão prontos, só falta a garantia de financiamento comunitário para avançarmos de imediato com os concursos para as obras”, sublinhou.

Entretanto, alguns destes arruamentos já foram intervencionados, com fundos próprios da autarquia, mas ainda integram este programa.

“Em algumas ruas tivemos de realizar as obras de forma gradual porque havia essa necessidade. Como não temos fundos comunitários fomos lançando, aos poucos, alguns trabalhos”, admitiu o presidente da Câmara.

Uma das intervenções que aguarda concretização desde 2009 prevê a criação de uma nova rua na cidade, investimento que rondará os 350 mil euros.

Trata-se da futura rua Pedro Homem de Mello, que resultará numa nova via com 100 metros de extensão e 3,5 metros de largura, de sentido único, constituindo um novo acesso, a partir da ponte Eiffel, ao centro da cidade.

A Câmara avançou com a negociação amigável para a aquisição de dois terrenos e duas habitações, além de parte de uma área ocupada pela antiga fábrica de Chocolates Avianense.

O negócio custou 520 mil euros e no primeiro semestre de 2009 avançaram as demolições, que criaram um canal que ficou a aguardar pela sua transformação em rua.

“Trata-se de uma área que já é do domínio público e é uma das obras incluídas no projeto, mas infelizmente continuamos sem possibilidade de apresentar candidaturas aos fundos comunitários, por isso não podemos avançar”, lamentou.

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