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Monção/Melgaço

Preço do Alvarinho (e não só) pode disparar nos EUA a partir de junho

23 Maio, 2025 - 13:43

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Trump faz nova ameaça.

O preço do vinho Alvarinho pode subir significativamente nos Estados Unidos da América (EUA) já a partir do próximo mês de junho.

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou esta sexta-feira aplicar tarifas de 50% sob os produtos oriundos da União Europeia (UE).

 

Os novos direitos de importação terão início a 1 de junho, escreveu Trump na sua rede social, a ‘Truth Social’. 

 

Nessa mesma publicação, o norte-americano explica esta decisão, queixando-se da demora nas negociações com a UE.

 

“A União Europeia, que foi criada com o propósito de se aproveitar dos Estados Unidos em termos de comércio, tem sido muito difícil de lidar. (…) As nossas negociações com eles não vão chegar a lado nenhum”, escreveu, de acordo com o Notícias ao Minuto.

 

 

 

“Assim sendo, vou recomendar tarifas de 50% à União Europeia, a começar no dia 1 de junho. Só não há taxa se o produto for construído ou fabricado nos Estados Unidos”, acrescentou.

 

Este anúncio surge cerca de meia hora depois de o presidente dos EUA ter ameaçado, também, aplicar tarifas de 25% à Apple caso a  empresa não comece a produzir iPhones nos EUA.

 

Recorde-se que, conforme reportagem da Rádio Vale do Minho no passado mês de abril, a Adega de Monção já se mostrou preparada para a aplicação destas tarifas.

 

O Presidente da Adega, Armando Fontainhas, acredita que as exportações para os EUA podem diminuir mas o Alvarinho de Monção encontra-se nesta altura a conquistar outros mercados.

 

Com uma faturação anual superior a 17 milhões de euros, a Adega de Monção arregaça mangas e mostra-se de boa saúde para enfrentar um novo ciclo que se avizinha.

 

Com os EUA de fora, os vinhos de Monção vão continuar a seguir para mais de 30 países em todo o mundo. Entre eles França, Austrália, Rússia, Brasil, Finlândia, Taiwan… e o Reino Unido. Este último tornou-se até um caso surpreendente.

 

“Neste momento até exportamos mais para o Reino Unido do que antes do Brexit, da saída deles da União Europeia. O Alvarinho ficou mais caro, mas estamos a exportar mais”, assegurou Armando Fontainhas.

 

 

[crédito fotografias: DR]