O proprietário de um posto de abastecimento de combustíveis de Viana do Castelo apresentou três queixas contra condutores que atestaram as viaturas e fugiram sem pagar em apenas cinco dias, num prejuízo superior a 300 euros.
“No último caso um cliente ainda o tentou perseguir, mas, face à perigosidade das manobras, desistiu. São carros com matrículas falsas e prejuízos que depois ninguém cobre, sobram sempre para os mesmos, sem que alguém faça alguma coisa”, apontou à Lusa António José Amaral.
O empresário formalizou na GNR três queixas por situações idênticas, de fuga sem pagamento do combustível, apenas entre 03 e 08 de janeiro de 2013, todas ocorridas no posto de abastecimento em Mujães, Viana do Castelo.
“Foram 316 euros em cinco dias. Em todo o ano de 2012 tive sete casos destes, um prejuízo superior a 600 euros, mas até hoje nenhum autor foi descoberto. É insuportável”, afirmou.
O empresário, que entre 2009 e 2011 foi vice-presidente da Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis, disse ainda lamentar que o projeto “Abastecimento Seguro”, apresentado ao Governo em 2011, continue por concretizar.
“Envolvia câmaras de videovigilância, ligadas diretamente à central das autoridades e sempre que acontecia uma situação destas as patrulhas sabiam imediatamente que estava a circular um carro com matrícula falsa e podiam atuar. Infelizmente está na gaveta”, lamentou.
Este tipo de caso, assegurou, “não é coberto pelos seguros” e não pode ser travado com a colocação de videovigilância por iniciativa própria, “porque a Lei não permite”.
Comentários: 0
0
0