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Norte

Portagens: Utentes do Norte pedem “estudo sério” sobre fim das SCUT nos próximos três meses

30 Junho, 2012 - 10:06

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As comissões de utentes das ex-SCUT do Norte apelaram hoje ao Governo para utilizar os três meses de prorrogação dos descontos e isenções na elaboração de um “estudo sério” às consequências da introdução de portagens naquelas vias.

As comissões de utentes das ex-SCUT do Norte apelaram hoje ao Governo para utilizar os três meses de prorrogação dos descontos e isenções na elaboração de um “estudo sério” às consequências da introdução de portagens naquelas vias.

“A prorrogação das isenções é uma medida positiva, mas sabe a pouco. O que o Governo devia fazer era aproveitar esses três meses para realizar um estudo às consequências para a economia e para as famílias da introdução de portagens”, explicou à Agência Lusa Rui Ferreira.

Segundo o porta-voz das comissões de utentes das SCUT Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata, se esse estudo avançasse o Governo “poderia concluir” que “afinal o que ganha com as portagens é muito menos do que as consequências que a cobrança representa para a economia”.

“De uma vez por todas precisamos de um estudo sério e não como os anteriores, que sugeriam que a Estrada Nacional 13 era uma alternativa à A28. É algo que não lembra ao diabo”, apontou ainda.

Esta posição surge depois de o Governo ter anunciado a prorrogação por mais três meses das isenções e descontos mensais para utentes e empresas dos concelhos servidos pelas antigas SCUT, modelo que deveria terminar no sábado.

“O Governo decidiu prolongar, por um período adicional de três meses, a aplicação do regime de discriminação positiva, tal como vigora atualmente, às autoestradas ex-SCUT que deveria terminar a 30 de junho de 2012”, refere um comunicado hoje divulgado pelo Ministério da Economia e do Emprego.

A nota adianta que, “após este período, será aprovado e aplicado um regime de descontos e/ou taxas nestas vias que obedeça a critérios de aplicação e montante que estejam em conformidade com o disposto na legislação europeia e que garanta e salvaguarde que, da aplicação do regime de cobrança de taxas de portagens, não resulte a discriminação dos utilizadores destas autoestradas”.

“Não sei se com isto não estarão a abrir caminho para o fim das isenções, o que seria dramático, por exemplo, para os orçamentos das famílias, agravando a fatura mensal dos utilizadores diários destas vias em cerca de um terço”, apontou ainda José Ferreira.

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