População de São Pedro da Torre diz que aterro fica. Assunto segue agora para assembleia municipal sexta

A população da freguesia de São Pedro da Torre, em Valença, decidiu manter a localização do Aterro Sanitário do Vale do Minho, naquela localidade. De acordo com o presidente da junta de freguesia, que reuniu este domingo em assembleia, a decisão vai ser agora levada esta sexta-feira à assembleia-geral do município, para ser ou não aprovada. Já esta manhã, o executivo valenciano reuniu-se para debater este assunto. Manuel Afonso refere que a mudança de local não se justifica, uma vez que estão em questão apenas 400 metros e não quilómetros de diferença. O responsável explica ainda que com esta manutenção, a freguesia vai receber uma comparticipação financeira. na ordem dos 50 mil euros, por ano. Recorde-se que neste domingo a assembleia de freguesia de São Pedro da Torre reuniu para tomar uma decisão. Agora é a assembleia municipal que ditará a última palavra. Um encontro que está agendado para esta sexta-feira, pelas 20h00. De resto, lembre-se que questionado sobre decisões, o presidente Jorge Mendes já tinha dito que irá ter em linha de conta as orientações da junta de freguesia de São Pedro da Torre. Apesar de já concluídos os estudos técnicos, aprovado o projecto e a licença ambiental da nova localização da estrutura para a freguesia de Cornes, no municipio vizinho de Vila Nova de Cerveira, o executivo valenciano, a junta de freguesia de São Pedro da Torre e a Valorminho estão a ponderar a possibilidade de o aterro que serve esta região permanecer na mesma localidade.
Em causa está o facto da mudança praticamente não existir, dado que a nova localização fica a meros 400 metros da actual.
Há doze anos instalado na freguesia de São Pedro da Torre, concelho de Valença, o aterro do vale do Minho já devia ter sido rodado há dois, para o concelho de Vila Nova de Cerveira. Devido a burocracias e indefinições na nova localização, o processo foi sofrendo atrasos e agora que está tudo encaminhado para ser Cornes a acolher a estrutura por um período de dez anos, está em cima da mesa a hipótese de o aterro continuar instalado no mesmo local.
De recordar, que o aterro do Vale do Minho serve seis municipios – Melgaço, Monção, Valença, Paredes de Coura, Vila Nova de Cerveira e Caminha – e está sujeito a um processo de rotatividade, de dez em dez anos, por estes concelhos.