Pescadores querem dois viveiros de lampreia

Os pescadores do rio Minho querem ver viabilizada a construção de dois viveiros para a lampreia, no concelho de Caminha, com um duplo o objectivo: por um lado, ter um espaço para armazenar o pescado, e por outro, conseguir tabelar um preço único para este ciclóstomo que, nesta altura, se está a vender ao preço mais barato de que há memória, 20 euros a lampreia grande.
A ideia já foi acolhida pela Câmara Municipal de Caminha que está, neste momento, a analisar a viabilidade do projecto, e o financiamento para se concretizar, como assim dá conta o vice-presidente, Flamiano Martins.
Para já, as hipóteses em cima da mesa para a localização destes viveiros são a freguesia de Seixas e a Foz, onde há uma maior concentração de pescadores.
Contactado pela RVM, o presidente da Associação de Pescadores para a Preservação do rio Minho confirma este anseio dos homens do mar. António Felgueiras explica que se trata de um projecto que visa proporcionar melhores condições e rentabilidade para os profissionais da pesca do rio Minho.
Dois viveiros de lampreia estão a ser projectados para a margem portuguesa do rio Minho, numa colaboração entre associações de pescadores locais e a Câmara Municipal de Caminha.