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Alto Minho

Pescadores do rio Minho contestam elaboração de diário de pesca a bordo. Medida entra em vigor a 1 de Novembro

3 Agosto, 2010 - 08:40

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A partir da próxima época de pesca, a 1 de Novembro, os pescadores do rio Minho vão ser obrigados a elaborar um diário de pesca a bordo. Esta foi uma das principais decisões tomadas, no final do mês de Julho, em sede da Comissão Mista de Pesca, grupo de trabalho criado no âmbito da Comissão Permanente Internacional do rio Minho.

A partir da próxima época de pesca, a 1 de Novembro, os pescadores do rio Minho vão ser obrigados a elaborar um diário de pesca a bordo. Esta foi uma das principais decisões tomadas, no final do mês de Julho, em sede da Comissão Mista de Pesca, grupo de trabalho criado no âmbito da Comissão Permanente Internacional do rio Minho.
O presidente da Associação de Pescadores e Preservação do rio Minho, António Felgueiras, já fez saber que não concorda, "dadas as dificuldades que os homens do mar vão enfrentar em pleno Inverno, à chuva, para fazer o registo de tudo o que é pescado".

Contactado, o comandante da Capitania do Porto de Caminha, Mamede Alves, explica que se trata de uma medida "para fiscalizar o que se anda a pescar neste ciclo de àgua internacional, de forma a ter uma ideia das condições bio-pesqueiras que o rio Minho ainda apresenta".

Mamede Alves diz que o diário de pesca foi proposto às três associações de pescadores do rio Minho que, na altura, não apresentaram objecções. O Comandante da Capitania do Porto de Caminha compreende que existam algumas dificuldades iniciais para elaborar o diário de pesca, mas acredita que com "bom-senso e sobretudo boa-vontade, essas serão ultrapassadas".

Foram várias as decisões tomadas pela Comissão Mista de Pesca, reunida no final do mês de Julho. A medida com mais impacto é a elaboração pelos pescadores de um diário de pesca a bordo, exigência que entra em vigor a partir de 1 de Novembro.
Destaque ainda para a autorização dada para pescar com tela durante mais um ano, a adesão também à pesca de salmão como efeito experimental para ver qual o estado da espécie no rio Minho, e ainda a permissão para a pesca com canelinha aos pescadores profissionais durante o período de Verão.

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