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Paredes de Coura

Pereira Júnior quer manter SIV no concelho

28 Junho, 2012 - 09:15

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O presidente da Câmara Municpal de Paredes de Coura recebe, segunda-feira, um responsável pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho para debater o fim da prestação de serviços da ambulância SIV (Suporte Imediato de Vida), já a partir de 01 de Julho.

O presidente da Câmara Municpal de Paredes de Coura recebe, segunda-feira, um responsável pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho para debater o fim da prestação de serviços da ambulância SIV (Suporte Imediato de Vida), já a partir de 01 de Julho.

O Governo está a proceder a uma nova reestruturação no âmbito das urgências. António Pereira Júnior confirma o início de mais um processo negocial na área da saúde, em que vai reclamar a manutenção desta viatura no período noturno. O autarca diz que apenas lhe foi dado um “recado” de um representante do INEM “e nada mais do que isso”.

Recorde-se que em 2008 vários concelhos do Vale do Minho assinaram um protocolo no âmbito da reestruturação das urgências, em que o SAP de Paredes de Coura encerraria à noite, mas ganhando algumas contrapartidas, entre elas a partilha com Ponte de Lima da SIV. A viatura só acabaria por chegar em Setembro de 2010.

Com este anúncio do Ministério da Saúde, o trabalho até aqui prestado pelos técnicos e enfermeiros da SIV é transferido para os Bombeiros Voluntários. Pereira Júnior não coloca em causa o “profissionalismo destes homens”, mas acredita que se perde “alguma coisa”. Desde logo porque não têm poder de medicar os doentes.

No distrito de Viana do Castelo apenas se devem manter as SIV’s de Monção, Ponte de Lima e Viana do Castelo. Todos os outros concelhos vão perdê-las, segundo a nova proposta da tutela.

Apesar da média de atendimento ser de uma pessoa em cada dois dias, Paredes de Coura vai reclamar a manutenção desta viatura no período noturno, acusando o Governo de “incumprimento do protocolado anteriormente”.

Se esta reestruturação for avante, os bombeiros é que ficam a assegurar o serviço até aqui prestado pelos enfermeiros da SIV. A corporação local dispõe de sete ‘soldados da paz’ com formação para serviço rápido, “mas não é a mesma coisa”, assegura Pereira Júnior.

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