Ao ter chumbado o Orçamento Municipal para 2014, o PSD de Monção garante ter dado um sinal de alerta para o desenvolvimento futuro do concelho.
António Barbosa explica que só teve conhecimento das linhas gerais do documento em duas reuniões, tendo sido apresentado pelo PS “em cima do joelho”, e sem dar oportunidade para a oposição o estudar.
O vereador ‘laranja’ garante que a oposição não teve participação “praticamente nenhuma” na elaboração do plano orçamental para o próximo ano.
Os social-democratas monçanenses classificam o orçamento para 2014 “sem apostas para esse ano e tão pouco para os quatro anos de mandato”. Resume-se a “uma mera distribuição de dinheiro, em que nada tem a ver com os compromissos assumidos em campanha eleitoral”, acusam.
Criticando o facto do PS “já ter rasgado o compromisso com a população de Monção”, António Barbosa ainda acredita na possibilidade de entendimento.
Está disponível para se sentar à mesma mesa com o PS e CDS-PP, mas para elaborar um orçamento “sério e que vá de encontro ao prometido”.
Reitera que, nalgumas áreas, o programa do PSD é idêntico ao do PS, não percebendo porque há ideias que não foram explanadas e das quais não abrem mão.
O PSD acusa o executivo socialista liderado por Augusto Domingues de “infelizmente” só se importar com obras, e não com a empregabilidade.
António Barbosa afirma que a estratégia na dinamização económica do concelho “é quase inexistente”.
E mais, avisa: “a Câmara tem estado dependente das transferências do Estado”, e este chumbo visa evitar que “num futuro próximo, apenas seja uma empresa a para pagar salários e despesas de funcionamento”.
PSD e CDS-PP chumbaram orçamento Municipal para 2014. PS vai tentar entendimento para viabilizar proposta e retirar o município de uma gestão em duodécimos.
A RVM tentou obter a reação do CDS-PP, na pessoa de Abel Baptista, mas sem sucesso.
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