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Valença

Pais suspendem protesto devido a confirmação de nova professora na escola de Gandra

10 Abril, 2012 - 12:08

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Os pais e encarregados de educação dos alunos da escola de Gandra, em Valença, suspenderam, ao final desta manhã, os protestos encabeçados contra a professora dos alunos do 3º e 4º anos e o diretor da escola.

Os pais e encarregados de educação dos alunos da escola de Gandra, em Valença, suspenderam, ao final desta manhã, os protestos encabeçados contra a professora dos alunos do 3º e 4º anos e o diretor da escola.

De acordo com Cristina Pereira, mãe de um menino de 9 anos, o boicote, previsto decorrer durante todo o dia, foi suspenso devido à confirmação, por parte do ministério da Educação, de que uma segunda docente irá acompanhar os 15 alunos, sendo certo que a professora titular, acusada pelos pais de “comportamento indencente”, não voltará a lecionar nesta escola.

À Rádio Vale do Minho, Cristina Pereira referiu ainda que, mediante confirmação do Agrupamento Escolar Muralhas do Minho, o diretor da escola está avisado de que não poderá voltar a ter comportamentos agressivos para com as crianças, os denunciados “maus tratos”.

Segundo a responsável, as reivindicações foram atendidas, sendo certo que o inquérito, resultante do conjunto de queixas apresentadas pelos pais, irá continuar.

Em causa estão cerca de 20 crianças dos 3º e 4º anos que, desde o início do ano letivo, quase não tiveram aulas, uma vez que à medida que os pais as deixavam na escola, eram reencaminhadas para uma sala de vídeo onde ficavam durante toda a manhã, “a ver desenhos animados e filmes”, acompanhados por uma auxiliar. A professora apenas comparecia ao local de trabalho “por volta do meio-dia”.

Algumas crianças, com idades compreendidas entre os 8 e 10 anos, já estão a ser acompanhadas por psicólogos com indícios de depressão.

O caso motivou a abertura de um inquérito interno para averiguar as acusações, ao qual a docente em causa respondeu com a apresentação de um atestado para baixa médica.

As crianças chegaram mesmo a ser ouvidas uma a uma. No entanto e, mediante o arrastar do processo com constantes reuniões, os encarregados de educação insistiram e apresentaram queixas individuais.

Contatada pela RVM, a direção do agrupamento escolar confirmou a existência de um processo, mas não quis prestar mais declarações, uma vez que o caso ainda não está encerrado.

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