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A ajuda que o Estado português deu às pequenas e médias empresas (PME) durante a pandemia foi a segunda mais baixa dentro da OCDE, mostra o mais recente relatório da organização. O documento, citado pelo jornal Público (notícia exclusiva para assinantes), revela que o auxílio direto estatal rondou os 3,6% do PIB, sendo que uma em cada quatro PME não recebeu qualquer ajuda.
“É um valor baixo comparado com o que outros países da OCDE gastaram para apoiarem a economia em 2020, em percentagem do PIB”, diz Pierre-Alain Pionnier, economista sénior da OCDE, referindo-se aos 3,6% do PIB que Portugal gastou no apoio às PME durante a pandemia. Portugal ficou atrás do México, que gastou 0,6% do seu PIB em apoios às PME, da Colômbia, Turquia e Chile. A liderar a lista nos apoios estatais está a Nova Zelândia, com 18% do PIB aplicado.
Apenas 21,4% das PME portuguesas receberam alguma forma de ajuda direta, sendo que houve 25,5% de PME (com quebra de vendas de 40% ou mais) sem qualquer ajuda, direta ou indireta (diferimento de impostos, garantias públicas, etc.).
[Fotografia: Ilustrativa / DR]
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