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Paredes de Coura

Pais pedem à Câmara alterações ao transporte escolar

12 Abril, 2013 - 14:19

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Os pais dos alunos do primeiro ciclo de Paredes de Coura querem que a autarquia impossibilite o desdobramento de autocarros do transporte escolar a partir de setembro, tendo em conta os problemas sentidos neste ano letivo.

Os pais dos alunos do primeiro ciclo de Paredes de Coura querem que a autarquia impossibilite o desdobramento de autocarros do transporte escolar a partir de setembro, tendo em conta os problemas sentidos neste ano letivo.

“Precisamos que a autarquia acautele, no próximo concurso, que não existe a possibilidade de desdobramento de autocarros pelos vários percursos de transporte face aos problemas que temos sentido”, disse hoje à Lusa o presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas Território Educativo de Coura.

“O que verificamos este ano, e que não acontecia antes, é que em vez de as crianças serem recolhidas às 08:20 chegaram a ser às 07:30 e o regresso a casa em vez de ser às 18:00 chegou a acontecer às 19:00”, apontou ainda Eduardo Bastos.

Os alunos do primeiro ciclo do ensino básico foram concentrados em 2004 num único centro escolar, construído de raiz na sede do concelho, após o encerramento de todas as escolas primárias, sendo frequentado por mais de 300 crianças. Paralelamente, passou a caber à autarquia assegurar o transporte escolar, através de um concurso público lançado todos os anos. Contudo, ao longo deste ano letivo, os pais apontaram várias falhas nesse serviço.

“Nos anos anteriores estávamos mais bem servidos”, reforçou o porta-voz.

A empresa vencedora do último concurso está a operar, segundo a autarquia, 14 trajetos de transporte escolar com nove autocarros, tendo admitido “problemas”, no início do serviço, pelo “desconhecimento” do terreno, já que o assegura pela primeira vez.

O último concurso público para a aquisição do serviço de transporte escolar foi lançado em julho de 2012, por 180 mil euros, sendo válido para este ano letivo. Representou um corte de 60 mil euros face ao ano anterior, o que levou a empresa de transportes que anteriormente assegurava o serviço a não concorrer.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara de Paredes de Coura admitiu que foi necessário proceder a um “corte” nestes custos, permitindo a agregação dos percursos mais próximos.

No entanto, disse ainda António Pereira Júnior, a autarquia está “disponível” para discutir eventuais alterações no serviço, no próximo concurso, com os pais.

Estes insistem que o menor número de autocarros obriga ao seu desdobramento por mais do que um percurso, levando a que alguns alunos sejam recolhidos “muito mais cedo” do que outros, para permitir a utilização das viaturas noutros trajetos, acontecendo o inverso ao final do dia, no regresso a casa.

Admitem que a dois meses do final das aulas já “pouco pode ser feito”, pelo que a “prioridade” passa por “garantir” que estas situações “não se voltem a colocar no próximo ano letivo”, através do novo concurso público.

“Até ao ano passado havia um autocarro por percurso. É isso, ou muito próximo disso, que deve voltar a ser garantido”, reclamam os pais.

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