Foi aprovado esta sexta-feira, em plenário da Assembleia da república maioria, contando só com a abstenção do PAN, o projeto de resolução apresentado por Liliana Silva, deputada pelo PSD eleita por Viana do Castelo, que recomenda ao Governo que o valor correspondente à receita angariada com o IVA das chamadas telefónicas que todos fizeram para contribuir para as vítimas do furacão Idai em Moçambique, possa reverter a favor da causa e não fique no Estado, uma vez que foi uma receita adicional não prevista.
“Não faz sentido telefonar para contribuir para uma causa humanitária e o Governo ser um dos principais destinatários do dinheiro, através do IVA cobrado nessas chamadas”, reiterou Liliana Silva, à semelhança do que já tinha defendido no passado mês de abril, altura em que o projeto de resolução foi apresentado.
Os balanços desta catástrofe conta de mais de 500 mortos, só em Moçambique. O número de vítimas mortais superou as 800 quando somados os países do Zimbabué e Maláui. Foram afetadas 2,9 milhões de pessoas, segundo dados das agências das Nações Unidas.
Moçambique foi claramente o país mais afetado. O furacão provocou mais de 1.500 feridos, segundo as autoridades moçambicanas, que dão ainda conta de mais de 135 mil pessoas a viverem em centros de acolhimento, sobretudo na região da Beira.
[Fotografia: SIC Notícias]
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