Cerca de metade (48,6%) dos portugueses considera que o seu nível de vida vai ser pior ou muito pior em 2023, em que o principal receio é o impacto da inflação. Estas são algumas das conclusões de um estudo conjunto da multidados.com – the research agency e da Guess What.
A guerra, a inflação e o impacto da pandemia estão nas preocupações dos portugueses para o próximo ano, destacando-se a inflação (66,8%) e a escalada da guerra (24,0%). A Covid-19 e outras pandemias foram referidas apenas por 2,4% dos inquiridos.
52,6% dos inquiridos estimam uma quebra de rendimentos no próximo ano, sendo que 33,7% considera que a quebra será na ordem dos 5 e 9%. Face a este cenário, 84,0% estima fazer cortes nas despesas. Os inquiridos mostram algum desinteresse quanto a investimentos em produtos financeiros, sendo que 54,0% indicam que não pretendem fazê-lo. 84% referem que não pretendem investir em criptomoedas.
Para o próximo ano, 18,8% tenciona iniciar hábitos de leitura, enquanto 70,6% pretende continuar esse hábito. Quanto ao exercício físico, 49,1% dos inquiridos pretendem iniciar esta prática e 47,1% indicam que vão procurar manter. 40,9% dos inquiridos referem que pretendem cuidar da mente, através, por exemplo, de meditação.
Quanto ao tema da guerra, 47,4% acredita que esta não vai terminar no próximo ano. 91,1% apoia a Ucrânia no conflito, mas 36,9% indica que a inflação poderá levar a um recuo neste apoio.
Este estudo foi realizado, pela multidados.com – the research agency, por via dos métodos CATI (Telefónico) e CAWI (online). Foram recolhidas e validadas 1000 respostas entre os dias 12 a 20 de dezembro de 2022.
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