É daquelas expressões que todos ou quase todos já utilizamos. Segundo vários especialistas no idioma de todos nós, a expressão “resvés (ou rés-vés) Campo de Ourique” remonta a 1755 quando o terramoto de 1 de novembro assolou Lisboa.
O forte abalo, estimado entre 8,5 e 9,5 na escala de Richter, destruiu a capital até à zona de… Campo de Ourique. Está ficou intacta. Os famosos 35 arcos do Aqueduto das Águas Livres não apresentaram uma única fenda.
A explicação, sabe-se hoje, é de ordem geológica. O aqueduto e os seus grandes arcos ficam situados na junção de duas placas do Cretácio Superior, muito perto de uma falha sísmica: a de Campo de Ourique.
Desde então, a expressão é usada quando algo (de mal) não acontece por um triz, como que por milagre. Em vez de se dizer “isso não aconteceu, por uma grande sorte“, poder-se-à dizer ….”foi résvés campo de Ourique“.
No dia 1 de novembro, o sismo ocorrido em Portugal na zona de Lisboa, destruiu por completo a baixa da capital. Poderão ter morrido perto de 90.000 pessoas.
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