O caso remonta a fevereiro de 2015.
De acordo com as autoridades, o suspeito tinha já sido ressarcido por esse facto pela companhia de seguros num montante aproximado de 50 mil euros.
O suspeito, que não acompanhou a busca por residir no estrangeiro, é natural do concelho de Paredes de Coura e tinha na altura 76 anos de idade.
Oito anos depois, foi proferida pelo Tribunal Judicial de Viana do Castelo, a sentença absolutória, entretanto transitada em julgado, a qual concluiu que a “prova produzida não faz qualquer sentido, nem nada há nos autos que permita estabelecer a mínima presunção indirecta para atribuir a autoria do crime imputado ao arguido, ou que o arguido de forma intencional queria fazer um prejuízo à seguradora demandante”.
“No fundo este processo iniciou-se, mesmo sem ter existido qualquer suspeita para a companhia de seguros que havia efectuado o pagamento ao segurado, apenas porque foram enviadas cartas anónimas a imputar uma burla de seguro ao arguido, sem qualquer fundamento que sustente tal imputação. Foi precisamente, nestes termos, que se iniciaram os presentes autos em 2013“, lê-se ainda.
Em declarações à Rádio Vale do Minho, o advogado de defesa, Carlos Barbosa mostrou-se muito satisfeito, mesmo após oito anos.
“A Justiça tarda mas não falha”, disse.
Comentários: 0
0
0