A 17ª Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira, que decorre entre 27 de Julho a 14 de Setembro, sob o tema “Arte: Crise e Transformação”, viu o seu orçamento reduzido em 350 mil euros, devido a cortes financeiros.
Se na edição anterior, a organização conseguiu vários investimentos provenientes de fundos comunitários, desta vez o evento teve de adaptar o seu plano de atividades à redução de 600 mil euros para 250 mil.
Contactado, o presidente da Fundação da Bienal e também autarca explica que estes cortes já eram previstos e garante que o certame não perde qualidade.
José Manuel Carpinteira confirma que as consequências notam-se mais em iniciativas paralelas e promoção, e não nos grandes destaques que, edição após edição, tem atraído artistas nacionais e internacionais, e o público em geral, casos das exposições e concurso internacional.
De recordar que o Conselho de Administração da Fundação Bienal de Cerveira encerrou o ano 2012 com um resultado positivo de cerca de 81 mil euros.
Para esta 17ª edição há menos recursos financeiros, mas interesse mantém-se. O Concurso Internacional contou com 590 candidatos, um acréscimo de 39% em relação à edição anterior (2011).
No total foram mais de mil obras a concurso, mais 40% que na 16ª edição, representando áreas criativas como a Pintura, Gravura, Fotografia, Vídeo, Performance, Cerâmica, Escultura, entre outras.
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