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Paredes de Coura

Onda de emigração preocupa autarca de Insalde. Em oito meses, freguesia ‘perdeu’ 15 pessoas

3 Julho, 2013 - 09:25

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Moisés Loureiro mostra-se preocupado com esta onda de emigração que acarreta consequências “muito graves” ao nível da desertificação e envelhecimento das localidades, pois estas pessoas “não tornarão a fixar-se no concelho”.

Os courenses estão a seguir o conselho de Passos Coelho e emigrar. A “preocupação” é levantada pelo presidente da Junta de Insalde que diz ter assistido, “só” nos últimos oito meses, à saída de 15 jovens “solteiros e casados” da freguesia à procura de melhores condições de vida em países como França, Alemanha e Canadá.

Moisés Loureiro mostra-se preocupado com esta onda de emigração que acarreta consequências “muito graves” ao nível da desertificação e envelhecimento das localidades, pois estas pessoas “não tornarão a fixar-se no concelho”.

Realça que as razões para esta decisão prendem-se com a falta de oportunidades de trabalho, e não com melhores vencimentos.

Insalde é uma freguesia de Paredes e Coura com menos de 400 habitantes, e desde o último recenseamento já terá perdido 25 pessoas para a emigração.

O autarca desta freguesia garante que a junta tem desenvovlido “todos os esforços” para travar este cenário, ao empregar quatro funcionários. “Mas não há possibilidades de fazer mais”, acrescenta.

Moisés Loureiro deixa o alerta para os próximos executivos locais e municipais de que a política tem de recair na criação de condições de fixação da população.

O presidente da Câmara de Paredes de Coura confirma um agravamento deste fenómeno neste primeiro semestre de 2013, contudo rejeita que esteja atingir níveis dramáticos.

António Pereira Júnior diz que uma empresa local com mercado em Angola tem recrutado jovens qualificados, com contratos bons em termos remuneratórios e de vindas a Portugal.

O socialista destaca um “trabalhar à distância, que dá os seus frutos”, no sentido de deixarem família em Coura e pensarem voltar um dia.

Ao contrário do que aconteceu na década de 60, esta nova onda de emigração tem levado os mais qualificados em áreas específicas.

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