A edição deste ano da Festa da História volta a ser dedicada à Era Viking.
O anúncio foi feito esta quarta-feira pelo Município de Vila Nova de Cerveira. A próxima edição deste evento vai também ter mais dias: passa a cinco.
Vai acontecer nos dias 14, 15, 16, 17 e 18 de agosto.
“Ano após ano, a Festa da História de Vila Nova de Cerveira tem-se afirmado no roteiro nacional das Feiras Medievais. Assim, a expetativa mantém-se elevada e a autarquia cerveirense tem procurado introduzir elementos diferenciados e inovadores para que residentes e visitantes sejam surpreendidos”, realça a autarquia.
Já estão também abertas as candidaturas para expositores.
Para a edição de 2024, mercadores, taberneiros, artesãos e associações interessados em participar podem submeter a sua candidatura, consultando as Normas de Participação específicas, entre esta quinta-feira, 30 de maio e o dia 14 de junho, junto dos Serviços Culturais da Câmara Municipal, através do email [email protected] ou do telefone: 251 70 80 20.
A confirmação de seleção é dada a 21 de junho.
Com organização da Câmara Municipal e produção da Associação Velha Lamparina, a Festa da História’24 de Vila Nova de Cerveira decorre de 14 a 18 de agosto, nas ruas do centro histórico (Terreiro, César Maldonado, Rua Costa Pereira, Rua Costa Brava, Baluarte de Santa Cruz, Rua Dr. José Duro, Praça Alto Minho, Rua Queirós Ribeiro e Avenida dos Pescadores).
O que têm os vikings a ver connosco? Muito.
Recorde-se que estes guerreiros nórdicos chegaram à Península Ibérica no ano 840. Desembarcaram na Galiza e, contam os historiadores, terão ficado encantados com a já existente Torre de Hércules. Pouparam este grandioso monumento ainda hoje em pé, perfeitamente funcional.
Um século depois, estes invasores continuavam por cá. Chegaram ao sul da Galiza e saquearam totalmente Tui.
Percorreram o rio Minho e terão deixado vestígios da sua passagem Melgaço, no Monte do Prado, onde existem cabeças esculpidas cuja autoria é-lhes atribuída por vários especialistas.
Ainda hoje não está determinada a razão verdadeira que levou ao fim dos ataques vikings na Península Ibérica.
Há quem defenda que, por volta do ano 1000, os nórdicos aceitaram a fé cristã. No entanto outros existem a considerar que, em vez de prosseguir com os ataques, optaram por negociar e até comercializar com os restantes reinos da Europa.
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