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Alto Minho

Nova direcção distrital dos bombeiros teme redução dos postos de trabalho com alteração da comparticipação no transporte a doentes. Protestos estão a ser ponderados

1 Fevereiro, 2011 - 08:45

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O novo presidente da Federação Distrital dos Bombeiros Voluntários denuncia o "ataque" que as corporações estão a ser alvo, com o despacho publicado a 29 de Dezembro pelo Ministério da Saúde, alterando o regime de comparticipação dos transportes dos doentes pelas associações humanitárias.

O novo presidente da Federação Distrital dos Bombeiros Voluntários denuncia o "ataque" que as corporações estão a ser alvo, com o despacho publicado a 29 de Dezembro pelo Ministério da Saúde, alterando o regime de comparticipação dos transportes dos doentes pelas associações humanitárias. Segundo o documento, o Estado só assumirá o pagamento do transporte em ambulância, quando o utente comprove com justificação médica e insuficiência económica, limitando os casos em que os doentes não urgentes têm direito a transporte gratuito pelos bombeiros, passando a situação a depender do rendimento dos mesmos.
Brandão Coelho receia um "mal serviço" prestado pelos homens da paz, além de as novas regras implicarem uma redução dos recursos financeiros gerados pelo serviço ambulatório e que seriam canalizados para a prestação de outros apoios à comunidade. No pior dos cenários, prevê, cortes nos postos de trabalho.

O problema já motivou uma posição da Liga dos Bombeiros Portugueses, que decidiu convocar um congresso extraordinário, o primeiro em 12 anos. A Federação Distrital de Viana do Castelo dos Bombeiros Voluntários vai marcar presença neste encontro, mas equaciona outras formas de protesto. Tecendo duras críticas à forma "unilateral" com que o Ministério da Saúde tomou esta decisão, Brandão Coelho vai auscultar de imediato as 12 associações humanitárias dos bombeiros do distrito para ser tomada uma opinião "conjunta e unânime" sobre esta matéria.

Luís Brandão Coelho, há três dias eleito como o novo presidente da Federação Distrital dos Bombeiros Voluntários, já tem entre mãos as consequências para as corporações do Alto Minho da alteração do regime de comparticipação dos transportes dos doentes pelas associações humanitárias.
Formas de protesto estão a ser equacionadas, após auscultação da direcção das 12 corporações.

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