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Vila Praia de Âncora

Muro de passagem de nível encerrada novamente destruído em Vila Praia de Âncora

5 Janeiro, 2013 - 11:37

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A Refer voltou a participar às autoridades nova destruição do muro que impede a utilização de uma passagem de nível em Vila Praia de Âncora, Caminha, desativada em 2009, apesar da contestação da população.

A Refer voltou a participar às autoridades nova destruição do muro que impede a utilização de uma passagem de nível em Vila Praia de Âncora, Caminha, desativada em 2009, apesar da contestação da população.

Fonte da Refer confirmou ontem à agência Lusa a participação do caso à GNR esta semana, o que aconteceu pela segunda vez em pouco mais de um mês e poucos dias depois de ter sido restabelecida a proteção, derrubada anteriormente.

O muro daquela antiga passagem de nível foi destruído a 23 de novembro e reposto pela Refer a 18 de dezembro. Voltou a ser destruído já esta semana, a poucos metros do anterior local, o que levou a empresa pública responsável pela gestão da rede ferroviária nacional a formalizar nova queixa contra desconhecidos.

Esta situação repete-se há mais de três anos, de forma anónima e sempre de madrugada, face à contestação popular ao encerramento da travessia.

Conhecida como “travessa do teatro”, o seu encerramento foi decidido em 1986, num protocolo que envolveu a Câmara de Caminha e a CP. O encerramento ao trânsito automóvel aconteceu em 1988 mas a circulação pedonal manteve-se até 2009, ano em que a travessia foi totalmente fechada.

Seguiu-se a contestação da população, inclusive com manifestações no local da travessia, em pleno centro da freguesia, que dá acesso à marginal e vários equipamentos ali existentes. Apesar de existir uma outra passagem, a sensivelmente 140 metros de distância, em linha reta, a população alega que na prática esse desvio é de centenas de metros, sendo o atravessamento da linha necessário várias vezes ao dia.

Tal como acontece de novo desde o início de 2013, sempre que o muro é destruído a população volta a utilizar a antiga travessia. “Estamos perante um atentado contra o bem público e a segurança de pessoas e bens, obrigando a Refer a canalizar e despender recursos financeiros e humanos para a reposição das normais condições em prejuízo de outras missões”, reconhece a empresa.

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