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Caminha

Municípios reclamam navegabilidade do rio Minho a pensar no turismo

24 Janeiro, 2013 - 12:06

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Autarquias portuguesas e espanholas reúnem-se em Caminha, na segunda-feira, num encontro que servirá para reivindicar a navegabilidade do rio Minho, da foz até Melgaço, fomentando o turismo, anunciou hoje fonte municipal.

Autarquias portuguesas e espanholas reúnem-se em Caminha, na segunda-feira, num encontro que servirá para reivindicar a navegabilidade do rio Minho, da foz até Melgaço, fomentando o turismo, anunciou hoje fonte municipal.

A iniciativa envolve diretamente a autarquia portuguesa de Caminha e o vizinho município galego de La Guardia, ambos na foz daquele curso de água internacional, e traduz-se no projeto “O Minho que nos une”.

“O propósito é propor a futura navegabilidade do rio Minho, de Caminha a Melgaço/Crecente”, sublinhou fonte da autarquia de Caminha.

Nesta reunião deverão estar presentes representantes de todos os municípios banhados pelo rio, além de entidades públicas e privadas “que possam contribuir para a dinamização e valorização do rio”, acrescentou.

Segundo a autarquia de Caminha, do encontro deverá surgir um “compromisso entre todos os parceiros” na defesa da navegabilidade do rio, através da criação de um grupo de trabalho.

“O projeto é ambicioso, mas tem o propósito de servir as gerações futuras”, afirmou Flamiano Martins, vice-presidente da Câmara de Caminha, que coordena a iniciativa.

Com a navegabilidade do rio Minho, os autarcas pretendem fomentar a exploração do rio e das suas margens, transformando-o num polo de atração turística e “uma fonte de riqueza para a região”.

Do lado português, o rio Minho envolve os concelhos de Vila Nova de Cerveira, Valença, Monção e Melgaço.

“A navegabilidade do rio Douro também era impensável há anos e, contudo, na década de 90 navegaram por lá os primeiros cruzeiros turísticos. Hoje, circulam nele mais de 350 mil passageiros”, recorda o autarca de Caminha.

O Minho é um rio internacional que nasce a 750 metros de altitude, na Serra da Meira, na Galiza, Espanha. Percorre 300 quilómetros até à foz, dos quais 75 como fronteira natural entre Portugal e Espanha.

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