Municípios que cumpram Pacto de Autarcas poderão ver reforçado financiamento no próximo quadro comunitário

Da ida a Bruxelas e da reunião com o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, no âmbito da assinatura do Pacto de Autarcas, os dez presidentes de câmara do Alto Minho vieram com a convicção de que os municípios que sigam a aplicação do pacto poderão ser considerados "prioritários", em termos de financiamento, no próximo quadro comunitário (2015-2020).
O autarca de Melgaço, Rui Solheiro, refere, por isso, que a protecção do meio ambiente é uma preocupação assumida, mas sublinha que o reforço de financiamento foi, também, um objectivo na hora de aderir ao Pacto de Autarcas.
Nas palavras de Rui Solheiro, este compromisso com a União Europeia é para levar "mais longe", envolvendo a iniciativa privada, sob "a orientação das políticas municipais".
Recorde-se que os dez autarcas do Alto Minho viajaram até Bruxelas para proceder à assinatura do Pacto de Autarcas, que mais não é do que um compromisso ambiental para os próximos anos. A finalidade é reduzir a emissão de CO2 (dióxido de carbono) em 20 por cento até 2020.
Um objectivo agora assumido pelos dez concelhos e que se junta às diversas medidas municipais já tomadas em prol da protecção ambiental. Rui Solheiro refere como exemplos a adopção de energias renováveis e a aplicação da eficiência energética em edifícios públicos.
A partir de agora, os municípios terão de cumprir com os objectivos propostos pelo Pacto de Autarcas. Com uma avaliação positiva dos resultados, poderá ser possível o reforço de financiamento, no próximo quadro comunitário.