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Alto Minho

Morais Vieira: ‘Congresso mostrou que o PSD é o partido mais português de Portugal’

4 Abril, 2016 - 15:39

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Social-democratas preparam Autárquicas. Monção e Caminha são objetivos prioritários.

O presidente da Comissão Política Distrital (CPD) do PSD Alto Minho fez um balanço positivo do 36º Congresso Nacional do PSD decorrido no passado fim-de-semana, em Espinho. Aos microfones da Rádio Vale do Minho, Carlos Morais Vieira considerou que este encontro “serviu para mostrar que temos militantes que têm feito com que o PSD seja o partido mais português de Portugal. Um partido que assenta o seu trabalho na força dos cidadãos em geral, sem qualquer tipo de discriminação, pensando sempre no bem e no melhor para a população portuguesa”.
Durante o congresso, a distrital vianense, pela voz de Morais Vieira, apresentou a moção intitulada «No caminho do Futuro – Estratégia do PSD no desenvolvimento do Alto Minho». Um documento “com o intuito de mostrarmos que o Alto Minho tem tido dificuldades e problemas de desenvolvimento. Com a apresentação desta moção, fizemos uma chamada de atenção aos órgãos nacionais do partido e ao país para os aspetos do Alto Minho que precisam de ser potenciados”.
No discurso de encerramento, Pedro Passos Coelho disse não esperar eleições [legislativas antecipadas] nos próximos anos. Assegurou que o partido “não tem pressa”. A instrução dada aos militantes passa, por isso, pela preparação das Autárquicas 2017. No distrito de Viana do Castelo, o PSD já começou a traçar estratégias. Espera conquistar mais Câmaras mas, no Vale do Minho, há duas que o partido quer mesmo recuperar: “Caminha e Monção. Mas isto não deixando de pensar naturalmente de pensar em Melgaço, Paredes de Coura e Vila Nova de Cerveira”, referiu o líder da CPD social-democrata. “Entendo que Caminha e Monção são dois Municípios onde temos de apostar, continuar a valorizar e apoiar o grande trabalho que tem sido feito por Liliana Silva e António Barbosa, respetivamente [ambos vereadores]”, concluiu Morais Vieira.
Recorde-se que este congresso ficou ainda marcado pelo discurso de José Eduardo Martins. O antigo Secretário de Estado considerou que o PSD tem razões para sentir “orgulho” no passado recente, porque “retirou o país da bancarrota, pôs termo ao resgate e voltou a ter financiamento internacional”. Mas não tem razões para ser “arrogante”, porque, “foram cometidos erros, escasseou a sensibilidade social, e foram muitos os momentos de deriva ideológica em que a matriz social-democrata foi esquecida”.
Já a moção de estratégia global do presidente dos social-democratas, Pedro Passos Coelho, foi aprovada no sábado à noite sem votos contra, com duas abstenções. Neste documento, o presidente do PSD defende que “o PS e o Governo começaram mal”, e reitera o lema “social-democracia sempre”. Recusou que tenha existido um “direitismo austeritário” no período em que chefiou o executivo.

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