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Monção/Melgaço

Monção/Melgaço: Anselmo Mendes defende importância da promoção do território em Lisboa

4 Junho, 2015 - 20:10

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Enólogo foi condecorado esta quinta-feira pelo município de Monção com o título cidadão de mérito – medalha de prata.

Anselmo Mendes considera que os municípios de Monção e Melgaço devem investir na promoção do território durante a anunciada Feira do Alvarinho a ter lugar em Lisboa. O certame, recorde-se, está agendado para finais de Julho no Parque das Nações. “As autarquias devem promover Monção e Melgaço. E depois, claro está, as suas castas. E uma delas é o Alvarinho que é apenas ‘uma ferramenta’ para fazer vinho”, disse o enólogo à Vale do Minho à margem da cerimónia de atribuição de títulos honoríficos, decorrida esta quinta-feira, integrada nas Festas do concelho.
Já condecorado este ano pelo presidente da República com a comenda de mérito agrícola, Anselmo Mendes foi esta quinta-feira distinguido pelo município com o título cidadão de mérito – medalha de prata. “É um reconhecimento que é sempre bom. E sendo da minha terra, ainda melhor. É algo que nos dá responsabilidades acrescidas”, sublinhou o enólogo que garante ter vários projetos para o futuro na área do vinho. “A minha vida é experimentar. Nos vinhos e na vida nunca me dou por satisfeito”, finalizou.
Questionado sobre o repto lançado por Anselmo Mendes, o presidente da Câmara de Monção manifestou total acordo com o enólogo. Augusto Domingues lembrou a recente medida já referida em reunião do Executivo. “Há dias falei com os produtores sobre a possibilidade de excluírmos [das garrafas] o termo ‘Sub-região’ e ficar apenas ‘Alvarinho Monção e Melgaço”, reiterou o edil monçanense. “Estes dois vocábulos são muito difíceis de pronunciar tanto pelos ingleses como pelos franceses”, acrescentou o autarca que voltou a garantir à Vale do Minho que, em Lisboa, o Alvarinho já será promovido desta forma.

José Barreto Nunes e Carolina Rei sensibilizados

As outras duas condecorações do município foram para o juiz conselheiro jubilado José António Barreto Nunes, com o título de cidadão de mérito – medalha de prata. Já a medalha de mérito desportivo foi este ano entregue a Maria Carolina Breia Rei, atual Presidente da U.D. Moreira. “A medalha não era só eu que a merecia. O meu trabalho é coletivo”, disse Carolina Rei durante o seu discurso. “Espero que os nossos autarcas não esqueçam que as coletividades não existem, nem funcionam se não houver apoio municipal. Não se fazem milagres”, sublinhou. “Muito obrigado por se terem lembrado de mim. Sou uma simples trabalhadora. Sinto-me muito honrada por isso”, concluiu.
Por sua vez, José Barreto Nunes não resistiu a fazer uma verdadeira declaração de amor à terra natal. “Monção para mim é tudo. Sei que fui homenageado talvez pela minha vida profissional e, sem falsa modéstia, acho que fui um bom magistrado. Mas eu sinto Monção permanentemente”, confessou. “Posso dizer-vos que à quinta-feira almoço com um grupo de amigos com idades entre os 60 e os 80 anos e todos falamos de Monção. Esta terra faz parte da minha vida”, garantiu o juiz conselheiro jubilado.
O programa das Festas da Coca/Corpo de Deus prossegue esta sexta-feira com um dia dedicado aos mais pequenos. Durante manhã e tarde vai decorrer a iniciativa “A Coca vai à Escola”. À noite, pelas 21h30, o Museu do Alvarinho recebe a entrega de prémios do concurso de escrita criativa “Era uma vez… uma uva de Vinho Alvarinho”.

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