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Monção

Monção/Estação: PSD congratula-se com PS a reconhecer viabilidade do parque subterrâneo

19 Setembro, 2016 - 00:15

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Presidente da Câmara esclareceu e voltou a realçar que ‘mais importante que ‘a lata’ são as pessoas!’.

O PSD Monção congratulou-se, em reunião do Executivo Municipal, pelo facto do PS reconhecer a viabilidade de ideias lançadas pelos sociais-democratas no que diz respeito à Requalificação Urbanística da Avenida D. Afonso III, envolvente da antiga estação da CP. O estacionamento no centro da vila tem sido um quebra-cabeças que os políticos estão a tentar resolver. A pensar nas futuras intervenções em vários pontos do centro histórico, a autarquia coloca em cima da mesa soluções para manter ou até aumentar os lugares para automobilistas.
Nas últimas semanas, o executivo socialista tem mostrado maior recetividade à construção de um parque de estacionamento subterrâneo. A ideia, recorde-se, vem de encontro a uma preocupação do PSD manifestada em abril deste ano durante a discussão da requalificação daquela zona, em reunião de Câmara. “Não podemos perder esta oportunidade para resolver, de uma vez por todas, a questão do estacionamento em Monção!”. António Barbosa considerou mesmo que “seria criminoso se pegássemos num espaço daquela dimensão” sem “ser criado estacionamento subterrâneo [gratuito]”, disse na altura o vereador António Barbosa.
Nessa mesma sessão, o presidente da Câmara deu resposta taxativa ao vereador ‘laranja’. “Estamos sempre preocupados com o carro e esquecemo-nos da pessoa. Na urbanidade moderna, primeiro pensa-se nas pessoas e depois pensa-se nos carros”, disse Augusto Domingues.

Parque subterrâneo faz parte da solução apresentada por jovem arquiteto

No passado mês de maio, um jovem arquiteto de Monção apresentou uma proposta de Requalificação Urbanística da Avenida D. Afonso III, envolvente da antiga estação da CP. No entanto, o documento não se restringe apenas a esta área. João Miguel Felgueiras apresenta soluções para uma profunda requalificação de todo o casco histórico da vila.
O trabalho, que foi tese de Mestrado, aborda os principais espaços públicos do concelho: Largo do Souto, Largo da Estação, Praça da República, Praça Deu-la-Deu e Parque das Caldas.
No largo da Estação, para além da manutenção de todo o património edificado pela CP, o arquiteto sugere a construção de um parque de estacionamento subterrâneo com capacidade para 300 viaturas. “Se esse espaço for pensado em duas plataformas, até pode passar para o dobro”, apontou, na altura, João Miguel Felgueiras à Rádio Vale do Minho.
Esta ideia é apoiada pelo PSD local. Várias individualidades e militantes do partido marcaram presença nesta sessão.

Assunto reacendeu com suspensão de pagamento dos parquímetros

Após vários meses ‘adormecido’, o tema da envolvente da antiga estação da CP despertou com a discussão do futuro dos parquímetros no centro da vila. O Executivo Municipal de Monção deliberou, por unanimidade, suspender o pagamento nas zonas de estacionamento pago até que seja criado e aprovado um novo regulamento, passando, nessa altura, o sistema a ser gerido pela autarquia. Ora, foi precisamente com a questão do estacionamento em pano de fundo que o vereador António Barbosa aproveitou para manifestar o regozijo do PSD. “Quero deixar uma nota positiva relativa à questão da envolvente da estação. Sempre valeu a pena o PSD ter encontrado um jovem arquiteto monçanense que tinha um projeto que resolve a questão do estacionamento próximo a Monção e com condições. Verifico que, ao contrário daquilo que os senhores [PS] pensavam há meia dúzia de meses atrás, agora já defendem aquilo que o PSD tem defendido”, disse o autarca social-democrata. “Aquilo que deixo aqui como referência positiva é que hoje o PS já reconhece que o projeto da estação é um projeto estruturante”, acrescentou.
Na reação, o presidente da Câmara sublinhou que continua a manter a mesma linha de orientação. “Para mim, mais importante que ‘a lata’ são as pessoas! Mas obviamente que as pessoas precisam de apoio para deixar os seus carros”, disse Augusto Domingues. O edil socialista explicou que na altura houve a necessidade de elaborar rapidamente um projeto no sentido de ir buscar fundos comunitários. No entanto, o presidente da Câmara fez questão de realçar que considera hoje este projeto “tão importante que é superior aos fundos comunitários. Este projeto que ‘cose’ a vila velha com a vila nova é tão importante que chega a ser uma obsessão. E ninguém pode criticar-me por esta obsessão!”. “A prioridade urbanística de Monção é a envolvente da estação! Se pudermos ir buscar fundos comunitários, tanto melhor. Mas vai ter de fazer-se!”, referiu Augusto Domingues. A concluir, o edil socialista explicou ainda que, após algum tempo de ponderação, chegou à conclusão que “é muito melhor demolir primeiro algumas casas para depois fazermos o projeto em conformidade. O tamanho do parque subterrâneo pode estar condicionado pelo tamanho da superfície. Se ganharmos na superfície, às tantas não precisaremos de dois andares e bastará um”.

Novo regulamento dos parquímetros deverá incluir sugestões de empresários

De referir que o trabalho para a revisão do regulamento iniciou-se no passado dia 7 de setembro numa reunião de trabalho com os empresários locais, continuando agora com a efetivação do documento que, registe-se, deverá englobar algumas das sugestões apontadas naquele encontro realizado no Museu do Alvarinho.
Quando concluído, o novo documento terá de obedecer a determinadas etapas administrativas obrigatórias, nomeadamente aprovação no executivo municipal e na assembleia municipal com prévia audiência pública, processo que deverá estar finalizado ainda no corrente ano civil.

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