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Monção vai levar a Foda ao Alvarinho Wine Fest – Será a maior logística de sempre

29 Maio, 2018 - 06:15

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A Foda à Moda de Monção vai estar presente, pela primeira vez, na próxima edição do Alvarinho Wine Fest. O evento vai realizar-se em Lisboa, entre 8 e 10 de junho. […]

A Foda à Moda de Monção vai estar presente, pela primeira vez, na próxima edição do Alvarinho Wine Fest. O evento vai realizar-se em Lisboa, entre 8 e 10 de junho. O anúncio foi feito esta segunda-feira pelo presidente da Câmara de Monção, durante a reunião do Executivo Municipal. “Vamos cozinhar a nossa Foda à Moda de Monção em Lisboa, no Pavilhão Carlos Lopes. Vamos levar, para o efeito, fornos e até lenha de Monção!”, disse António Barbosa com um sorriso.

Ouvido pela Rádio Vale do Minho, o autarca social-democrata descreveu que “a grande novidade este ano é que, para além da parte interior mais dedicada ao Alvarinho, irão existir duas carpas no exterior”. Num dos lados será a zona de receção e aquisição de copos. Dentro das carpas haverá ainda promoções ao território, produtores regionais, várias mesas e espaços dedicados à restauração. Numa das tendas será então servida a Foda à Moda de Monção, o prato mais típico do concelho à base de cordeiro. “Levaremos fornos de grande dimensão. Será uma logística enorme para Lisboa, mas será uma logística que pretende promover o nosso território. Um investimento do Município que ficará para outro tipo de eventos”, apontou António Barbosa. A cozinha monçanense terá capacidade para confecionar oito cordeiros de cada vez.

 

 

A presença da Foda à Moda de Monção neste certame ganha ainda mais força pelo facto da Mesa de Monção ser uma das 49 pré-finalistas do concurso 7 Maravilhas de Portugal à Mesa. A mesa monçanense foi a única do Alto Minho apurada para esta fase. “A nossa mesa tem não só o Cordeiro à Moda de Monção, como tem também o Palácio da Brejoeira, os vinhos deste palácio, o Museu do Alvarinho, a Feira do Alvarinho e o bucho tão típico da nossa região”, realçou o edil monçanense. “Só o facto de sermos hoje a única mesa do Alto Minho nesta fase já diz muito sobre a qualidade que tem esta nossa candidatura. É uma mesa muito forte por ser tão típica e tão autêntica”, frisou ainda António Barbosa.

 

 

Seguem-se agora as 7 galas pré-finalistas que irão ter lugar entre 22 de julho e 2 de setembro. Nestas galas, serão eleitas pelo público duas mesas, que passam à fase de finalistas e que terão presença na gala final de 16 setembro. Veja todos os pré-finalistas AQUI.

 

Sobre o Alvarinho Wine Fest

 

Alvarinho Wine Fest surgiu em 2015. A primeira edição foi realizada no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, em Lisboa. Tempos em que havia uma gestão socialista na Câmara de Monção e onde o PSD local lamentou sobretudo os cinco euros que os visitantes tinham de pagar para entrar no evento. Realizou-se em finais de julho e isso também não agradou a António Barbosa, na altura líder da oposição. “Penso que estamos todos de acordo que esta feira [de Lisboa] não pode voltar a desenrolar-se nesta altura”, sublinhou o líder do PSD na altura.

No ano seguinte, o Wine Fest mudou-se para o Pátio da Galé, agora bem no centro de Lisboa. E em junho. As entradas passaram a ser gratuitas. O presidente da Câmara de Melgaço considerou que “foi uma oportunidade ganha”. Os visitantes aumentavam: em 2015, tinham sido 3.500 apreciadores. O número subiu para 7.700. Só que o retorno não estava a agradar aos monçanenses e em 2017 Monção decide não marcar presença. Em reunião do Executivo Municipal, o presidente da Câmara de então, Augusto Domingues (PS), explicou que antes da Páscoa teve uma reunião com os grandes produtores de Alvarinho do concelho. Foi deste encontro, continuou Augusto Domingues, que emanou em definitivo a resposta negativa à participação monçanense num eventual III Alvarinho Wine Fest. “Seguiu-se uma reunião com a Cofina onde lhes disse que não posso ir para Lisboa com gente que não quer ir! Com gente contrafeita não vamos!”, disse.

Monção acabou mesmo por não ir, só que desta vez o certame correu mesmo bem. Tinha mudado de casa e foi para o Pavilhão Carlos Lopes, no Parque Eduardo VII. Mais de 10 mil visitantes passaram por lá. As esperanças do presidente da Câmara melgacense confirmaram-se. Com a Feira do Livro de Lisboa a realizar-se mesmo em frente, os números subiram de forma significativa. Uma lição que Monção terá aprendido. Regressa este ano a um certame promovido pelo grupo Cofina. Nas duas primeiras edições, os custos rondaram os 400 mil euros e cada uma das duas autarquias participantes contribuiu com 65 mil euros.

 

[Fotografia: Revista Evasões]

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