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Monção: PSD desvendou “surpresas” deixadas pelo PS na Câmara

23 Janeiro, 2018 - 16:43

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“Ninguém me cala! Não é com ameaças que me calam!”. De olhos fixos no presidente da Câmara de Monção, o líder da oposição socialista deixou o aviso ao poder social-democrata […]

“Ninguém me cala! Não é com ameaças que me calam!”. De olhos fixos no presidente da Câmara de Monção, o líder da oposição socialista deixou o aviso ao poder social-democrata durante a última reunião do Executivo Municipal, realizada em Troporiz. Augusto Domingues reagia às declarações de António Barbosa, publicadas numa entrevista feita pela revista Vale Mais ao edil monçanense. No artigo, o presidente da Câmara diz ter já encontrado “surpresas” na autarquia mas garantiu àquela revista que não se iria pronunciar publicamente sobre as mesmas, a menos que fosse “atacado por aqueles que estiveram cá durante 20 anos”.

As palavras do autarca ‘laranja’ não caíram nada bem à esquerda. Sobretudo em Augusto Domingues, que esteve ao leme do Município no último mandato. “Quanto mais ameaçado, mais falarei! Sou pago para isso e não faria sentido nenhum vir para aqui e estar calado”, continuou o autarca socialista de dedo em riste. “Não fiz tudo bem. Mas fiz bastante bem! Se cometi algo ilícito, não se coíba de pregar comigo no Ministério Público”, desafiou Augusto Domingues na direção da António Barbosa.

 

 

Augusto Domingues: “Quanto mais ameaçado, mais falarei! Sou pago para isso e não faria sentido nenhum vir para aqui e estar calado.”

 

Na resposta ao líder da oposição, Barbosa não teve alternativa perante as garantias deixadas à revista Vale Mais. Abriu os canhões. “Quando fizemos a distribuição de computadores por todos, detetámos três iPad’s que tinham custado três mil euros. Foram adquiridos a 30 dias do final do último mandato do Dr. José Emílio Moreira (PS) [antecessor de Augusto Domingues] e que tinham desaparecido da Câmara Municipal de Monção. Notificámos os respetivos portadores que tiveram de os devolver porque os tiveram em casa durante quatro anos”, revelou António Barbosa. Inevitável burburinho na sala repleta de assistência.

 

António Barbosa: “Quando fizemos a distribuição de computadores por todos, detetámos três iPad’s que tinham custado três mil euros (…) e que tinham desaparecido da Câmara Municipal de Monção”.

 

“Acho que não vale insistir em coisas destas. Lamento! E lamento porque não queria vir com isto a reunião de Câmara”, prosseguiu o edil social-democrata. “Além do mais, o Sr. era presidente de Câmara. Sabia que os iPad’s tinham sido entregues porque tomou posse como presidente de Câmara em outubro de 2013 e a obrigação que tinha era a de pedir imediatamente a devolução de algo que é público e é de todos os que estão aqui nesta sala”, considerou António Barbosa em tom firme. “Cada aparelho da Câmara que eu detetar que esteja fora dela, vai ser devolvido porque quando me for embora também deixarei lá tudo aquilo que me for entregue para uso único das funções públicas para as quais fui eleito”, concluiu.

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