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“A sub-região Monção e Melgaço é conhecida pelo seu vinho branco, mas esta sub-região é mais do que isso. Há também o tinto. Tem sido uma cultura que caracteriza há séculos este território”. As palavras são do presidente da Câmara de Melgaço, Manoel Batista, que este sábado se tornou confrade enófilo da Real Confraria do Vinho Verde Tinto, de Monção. Uma cerimónia realizada no Cine Teatro João Verde, em naquele concelho, e que contou com a presença de confrarias vindas de todo o país.
“É brilhante termos uma Confraria que está a agarrar nesta herança e neste produto icónico para o promover e redescobrir. Não tenho dúvidas que esta fileira do tinto irá aproximar-se cada vez mais do peso que a fileira dos nossos brancos tem”, considera Manoel Batista.
Batista: “É brilhante termos uma Confraria que está a agarrar nesta herança e neste produto icónico para o promover e redescobrir.”
A entrada do presidente da Câmara de Melgaço para a Confraria foi apadrinhada por… António Barbosa, presidente da Câmara de Monção. Mais do que uma cordialidade, este gesto continua a evidenciar uma cada vez mais forte união entre os dois municípios na promoção dos seus vinhos e não apenas o Alvarinho.
No seu discurso, Barbosa fez questão de cumprimentar o congénere de Melgaço de “forma particularmente muito especial” e explicou porquê. “O trabalho que esta Confraria está a fazer, é um trabalho que eu e Manoel Batista temos feito desde o dia em que eu entrei na Câmara. Esta aproximação entre Monção e Melgaço foi importante não só para os dois territórios mas também para a nossa economia e para o futuro da sub-região”, disse enaltecendo também o “trabalho extraordinário” que tem sido feito pela Real Confraria do Vinho Verde Tinto.
Membro da Confraria desde a sua fundação, António Barbosa sublinhou a importância de alargá-la agora a Melgaço e a toda a região dos Vinhos Verdes. “Numa altura em que os nossos vinhos verdes estão exponenciados pelo mundo fora, esta Confraria teve a coragem de dizer que Monção e Melgaço não são só vinhos brancos nem são só Alvarinho”, referiu. “Temos vinhos tintos de excelência”, sublinhou o presidente da Câmara lembrando que a própria história o refere.
Barbosa: “Esta aproximação entre Monção e Melgaço foi importante não só para os dois territórios mas também para a nossa economia e para o futuro da sub-região.”
Para além de Manoel Batista, foram ainda entronizados como confrades enófilos neste IV capítulo o vice-presidente da Câmara Municipal de Monção, João Oliveira, o antigo Alcalde de Salvaterra de Miño, Arturo Grandal Vaqueiro, e o Chefe José Cordeiro, estrela Michelin.
Foram ainda entronizados confrades de honra Anselmo Mendes, enólogo e produtor de vinhos, Armando Fontainhas, presidente da Adega Cooperativa Regional de Monção, e José Emílio Moreira, antigo presidente da cooperativa monçanense e da Câmara Municipal de Monção.
Celebrou-se também um hermanamento da Confraria do Vinho Verde Tinto com a Confraria dos Vinhos Tintos das Rias Baixas, da Galiza.
Veja a nossa galeria de fotos do IV Capítulo da Real Confraria do Vinho Verde Tinto, de Monção
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