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Monção

Monção/Mazedo e Côrtes: Junta lamenta não ter sido ouvida sobre abrigo para animais

4 Junho, 2018 - 15:52

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A Junta de Mazedo e Côrtes (PS), em Monção, lamenta não ter sido consultada sobra a futura instalação de um abrigo para animais naquela freguesia. A decisão, recorde-se, foi aprovada […]

A Junta de Mazedo e Côrtes (PS), em Monção, lamenta não ter sido consultada sobra a futura instalação de um abrigo para animais naquela freguesia. A decisão, recorde-se, foi aprovada por maioria em reunião do Executivo Municipal. Contou com os votos favoráveis da maioria social-democrata. O PS recusou votar este projeto de construção. Em nota enviada à imprensa, a autarquia de Mazedo e Côrtes sublinha que “nunca, em momento algum, o Executivo de Junta de Freguesia de Mazedo e Côrtes foi contactado pelo Município para discutir o assunto”. A Junta considera, no entanto, que o Executivo Camarário não é obrigado a fazê-lo “mas tendo em conta que o projeto de implementação da construção ser perspetivado na Freguesia de Mazedo, seria de bom tom democrático que o Executivo de Junta, em representação da população, fosse ouvido”.

 

Zona “mista com habitações e indústria”

 

No final da reunião do Executivo Municipal, o presidente da Câmara, António Barbosa, disse à Rádio Vale do Minho que “isto não vai ser um canil mas sim um abrigo que terá todas as condições, incluindo ao nível de poluição sonora que é sempre complicado para as pessoas que moram mais próximas do espaço. A casa mais próxima está a 125 metros de distância”. Versão diferente tem a Junta de Freguesia local que, na mesma nota de imprensa, alerta para “uma zona mista com habitações e indústria, perto do local”. “Consideramos que existem prédios rústicos (terrenos), inclusivamente na Freguesia de Mazedo, geograficamente mais afastados tanto das habitações como da indústria”, aponta a Junta de Freguesia.

António Barbosa garantiu também que “nada disto vai causar qualquer transtorno nas redondezas”. A Junta de Freguesia avisa que desconhece ainda os projetos de insonorização do espaço assim como de arquitetura paisagista.

A finalizar, a autarquia de Mazedo e Côrtes deixa ainda uma nota de louvor à vereação socialista que se recusou a votar este ponto na ordem de trabalhos durante a referida reunião de Câmara.  “Fomos informados da pretensão da retirada do ponto, por parte dos vereadores do PS, em reunião de Câmara da passada segunda-feira [dia 28 de maio], de forma a que o mesmo fosse discutido por todos. Esta situação foi, lamentavelmente, negada e levado o ponto a votação. Onde, os mesmos vereadores do PS se recusaram, e bem, a votar”, refere a mesma nota. “Enquanto autarcas da Junta de Freguesia mas, principalmente, enquanto cidadãos, abnegamos este modo de fazer política e, ainda mais, a obtenção de louros políticos sobre uma medida que é defendida por todos os partidos políticos, sem explicar à população de forma honesta e ética dos motivos pelos quais a medida foi aprovada apenas com votos do PSD”, finaliza a Junta de Mazedo e Côrtes.

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