Está a circular, nas redes sociais, uma petição pública contra a proposta de definição de âmbito do Parque Eólico de Arcos de Valdevez, que abrange os concelhos de Arcos de Valdevez e Monção, no distrito de Viana do Castelo.
A petição pretende travar a instalação de 32 aerogeradores previstos no projecto da empresa Madoqua IPP, alegando impactos significativos no meio ambiente e na qualidade de vida das populações.
“Estamos a falar de uma das últimas áreas naturais intactas da nossa região — que agora corre o risco de ser desfigurada por dezenas de aerogeradores industriais. Não somos contra as energias renováveis. Mas somos contra a destruição do que está protegido por lei, do que é nosso, e do que deveria ser respeitado”, lê-se num alerta que está a ter ampla divulgação.
A FAPAS – Associação Portuguesa para a Conservação da Biodiversidade deu já parecer negativo à proposta de definição de âmbito para o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) da instalação do parque junto da aldeia de Sistelo, em Arcos de Valdevez.
“As freguesias que sofrerão maior impacto são Sistelo, Cabreiro e Gavieira (no concelho de Arcos de Valdevez) e Merufe, Tangil, Riba de Mouro e a União de Freguesias de Anhões e Luzio (no concelho de Monção) – áreas integradas em zonas montanhosas de elevado valor ecológico e integradas em baldios comunitários tradicionalmente geridos pelas populações locais, e essenciais para a atividade económica local, relacionada com o pastoreio extensivo”, lê-se na petição.
Mais de 2.200 pessoas já subscreveram a petição pública.
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