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Monção: “Eu dizia que à volta desta via iriam surgir indústrias. Está a confirmar-se!”

13 Fevereiro, 2019 - 06:17

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O PS Monção voltou à carga com a reabilitação da EN101. A primeira fase desta obra, aprovada durante a gestão socialista na Câmara local foi concluída recentemente. Faz a ligação […]

O PS Monção voltou à carga com a reabilitação da EN101. A primeira fase desta obra, aprovada durante a gestão socialista na Câmara local foi concluída recentemente. Faz a ligação entre a rotunda de Cortes e a rotunda de acesso ao centro urbano/ponte internacional, numa extensão aproximada de 700 metros. No entanto, de acordo com o plano inicial dos socialistas, esta corresponderia à 1ª fase de um investimento global que teria continuidade até à futura rotunda de S. Pedro.

Em agosto de 2017, durante o arranque das obras, Augusto Domingues era ainda presidente da Câmara. “Estou certo que este investimento vai constituir uma vantagem competitiva para o nosso concelho, permitindo a dinamização económica daquela zona e uma entrada condigna no acesso ao nosso centro urbano”, disse na altura.

Um ano e meio depois, agora como vereador da oposição, o autarca lembrou o que sempre defendeu em reunião do Executivo Municipal. “Seria importante continuar esta via que vai até à futura rotunda de S. Pedro. Um autarca tem de pensar grande! Obviamente que temos de pensar no pequeno comércio, na promoção da gastronomia mas também temos de pensar no grande comércio e na indústria”, disse. Deu o exemplo de duas unidades industriais abertas naquela zona há poucos dias. “Vi lá muita gente a trabalhar! Contei 12… mas eram mais. Aquela ideia que eu dizia de que à volta desta via iriam surgir indústrias. Está a confirmar-se”, apontou Augusto Domingues. “E vão continuar! A via, sendo modernizada como foi este troço, irá atrair investimento”. “Dá emprego! Isso é que é fulcral!”.

 

Barbosa deu resposta mais breve, mas irredutível

 

Na resposta, o presidente da Câmara, António Barbosa (PSD) foi mais breve mas voltou a deixar evidentes as opções políticas da atual maioria social-democrata na Câmara de Monção. Concorda com as ideias socialistas “mas há um conjunto de investimentos mais prioritários a fazer, quer nas nossas freguesias quer na malha mais urbana da nossa vila”. E mais não disse.

De resto, a posição da direita sobre esta matéria já é sobejamente conhecida. Pouco mais de um mês após as eleições autárquicas de 2017, o PS – já como oposição – decidiu carregar neste assunto. Acabadas de sair de um sufrágio onde céu e terra mudaram de lugar, as duas forças políticas mostravam maior tensão. Em reunião do Executivo realizada em Trute, António Barbosa foi mais implacável na resposta.  “Esse dia há-de chegar, mas quando nós entendermos que os problemas estruturantes de Monção estão resolvidos.  Como estamos muito longe disso, a probabilidade de termos mais um cêntimo gasto nessa estrada daqui até 2020 ou no nosso mandato é nula”, garantiu o edil social-democrata nessa reunão.

Em plena sintonia com os tempos em que liderava o PSD na oposição camarária, Barbosa justificou com “um casco histórico no estado em que está”. “Não, engenheiro! Não é a nossa política. Não constava, não constará no nosso programa de atividades para o próximo ano. E nem constará nos anos seguintes”, continuou. “Depois de termos resolvido outros problemas que para nós são mais importantes, logo veremos a pertinência de avançar com a continuidade desta ligação. É uma obra interessante mas há ainda muitos problemas por resolver, quer no centro de Monção, quer nas freguesias”. Quase que inevitavelmente, António Barbosa fechou a argumentação com a comparação que utilizava nos tempos em que combatia o poder socialista. “Isto seria a mesma coisa que convidar alguém a vir a nossa casa. Termos um jardim muito arranjado e o interior da casa a cair aos bocados”.

 

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