PUB
“Vamos reconstruir o monumento e reerguê-lo o mais rapidamente possível”. A garantia foi dada esta segunda-feira à Rádio Vale do Minho por Agostinho Correia, diretor da Feira da Foda e também membro do Executivo da Junta de Freguesia de Pias, em Monção.
Recorde-se que o temporal que assolou o Alto Minho durante a madrugada desta segunda-feira deixou sinais de destruição em vários concelhos. Em Pias, a intensidade do vento acabou por derrubar e destruir um monumento alusivo à Foda – prato típico deste concelho, à base de cordeiro.
A estrutura, recorde-se, tem a assinatura de Agostinho Correia. Foi inaugurada a 10 de março de 2018 por alturas do início da edição desse ano da Feira da Foda – certame que anualmente se realiza nesta freguesia e que arrasta milhares de visitantes.
“Esta peça já é um marco histórico. Não esperava este desfecho”, disse o autor da peça em tom consternado à Rádio Vale do Minho. “Vamos colocar mãos à obra e vamos reconstruir esta peça. Já faz parte de nós”, assegurou.
Questionado sobre os motivos que levaram à queda da estrutura, Agostinho Correia fala mesmo de um cenário atípico criado durante a noite naquele local.
“A peça estava bem presa. Estamos a falar de uma estrutura com um peso aproximado de duas toneladas! Tem resistido a todas as intempéries, incluindo a depressão Elsa em finais do ano passado”, recordou o diretor da Feira da Foda.
“Só que desta vez, um vento forte terá criado ali uma força entre as casas… rodopiou e terá assim ganho força para destruir a peça”, toda ela em pedra.
Determinado em refazer uma peça nova, Agostinho Correia antevê “duas semanas de trabalho pela frente”. O responsável espera mesmo ter o novo monumento pronto a ser reinaugurado na próxima edição da Feira da Foda já marcada para os dias 20, 21 e 22 de março. “É uma questão de orgulho, brio e vaidade”.
A despesa rondará os 3.500 euros, valor semelhante ao investimento feito pela Junta de Freguesia de Pias na estrutura agora totalmente destruída. “Temos tido momentos bons e momentos difíceis. Nunca fomos de baixar os braços e saímos sempre por cima de todas as situações”, concluiu Agostinho Correia.
PUB
Comentários: 0
0
0