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Monção

Monção: Centro de Hemodiálise dá passo em frente e pode abrir no final do mês

2 Outubro, 2019 - 16:18

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PUB Foi assinado esta quarta-feira, nas instalações da ARS Norte no Porto, o contrato entre a ARS Norte e a empresa que irá executar o serviço de hemodíalise no futuro […]

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Foi assinado esta quarta-feira, nas instalações da ARS Norte no Porto, o contrato entre a ARS Norte e a empresa que irá executar o serviço de hemodíalise no futuro centro dedicado a esta valência. Um passo em frente em direção à já tão esperada abertura deste espaço, inaugurado em julho do ano passado, e que permanece encerrado.

“A partir de hoje, podemos pensar com mais pormenor na entrada em funcionamento desta unidade. Nós já estávamos autorizados a abrir há mais de dois anos. Mas hoje assinamos o contrato que nos permitirá tratar utentes do Serviço Nacional de Saúde. Um contrato, obviamente, ainda condicionado à aprovação do Tribunal de Contas”, explicou à Rádio Vale do Minho o Vice-Provedor da SCMM, Armindo Ponte.

Com este desenvolvimento, há agora um maior otimismo nos rostos da Santa Casa. Mas ainda faltam mais alguns passos. “Estamos ainda condicionados ao visto do Tribunal de Contas. E depois, estamos também condicionados a referenciar os utentes através das plataformas da ARS. E isto leva o seu tempo”, lembrou Armindo Ponte.

“Mas como o Tribunal de Contas também tem prazos para validar estas situações, estamos já a falar de algo muito mais restrito que estará no nosso horizonte próximo”.

Questionado sobre se a unidade estará já em funcionamento no final do ano, Armindo Ponte foi ainda mais otimista. “Esperamos bem antes disso”, respondeu de imediato. “Se dependesse de nós, poderia ser não amanhã mas depois de amanhã… que temos de ligar as máquinas”, prosseguiu o Vice-Provedor em tom de boa disposição. Em jeito de palpite, acredita que o espaço possa abrir portas até ao final deste mês de outubro.

“Ando há dois anos nesta luta tremenda. Mas comigo também andam os outros elementos da Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia e o próprio Município”, desabafou Armindo Ponte.

“Há um número considerável de monçanenses e não só que, três vezes por semana, são sujeitos a sacrifícios muito grandes. Não só pelo tratamento em si mas também com as dificuldades nas deslocações. São mais de 100 quilómetros por dia desnecessariamente!”, exclamou. “A nossa felicidade está em atenuar as agruras a essas pessoas e não em satisfação pessoal”, concluiu Armindo Ponte.

Recorde-se que as instalações do Centro de Hemodiálise da Santa Casa da Misericórdia de Monção foram inauguradas em julho do ano passado. Nunca abriram portas. O sonho arrasta-se há vários anos e, esta quarta-feira, poderá ter dado um passo considerável em direção à realidade.

A Santa Casa da Misericórdia de Monção foi fundada em finais do século XVI. Sabe-se que foi criada dentro dos muros da praça velha e surgiu inicialmente como leprosaria. Com o recuo da doença e encontrando-se praticamente desactivada foi incorporada como Misericórdia. Durante a Guerra da Restauração (1640-1668), terá sido completamente destruída pelos castelhanos. Só em 1969, a Santa Casa terá sido reedificada.

 

[Fotografia: Direitos Reservados]

 

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